PAZ . LIBERDADE. RESPEITO.
“Lembra-te do teu Criador no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas;
no dia em que não puderes falar em alta voz, como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça.
Antes que se rompa o fio de prata, e se despedace o copo de ouro, e se quebre o cântaro junto à fonte, e se desfaça a roda junto ao poço, e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.
Vaidade de vaidade, diz o Pregador, tudo é vaidade.
O Pregador, além de sábio, ainda ensinou ao povo o conhecimento; e, atentando e esquadrinhando, compôs muitos provérbios.
Procurou o Pregador achar palavras agradáveis e escrever com retidão palavras de verdade.
As palavras dos sábios são como aguilhões, e como pregos bem fixados as sentenças coligidas, dadas pelo único Pastor.
Demais, filho meu, atenta: não há limite para fazer livros.
De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem.
Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” ECLESIASTES.
QUE POSSA HAVER PAZ E LIBERDADE, E CORREÇÃO.