Riscos e rabiscos (BVIW)
Começo esta crônica com um poema:
Riscos
Na mesa de madeira,
Rabiscos nos tijolos
Do fogão a lenha...
Enquanto escrevo chove e acompanhar o deslizar das gotinhas d’água no vidro da janela leva-me a reflexão; sinto a pressa da passagem do tempo, mas tento viver cada dia sem pressa é como sentir o aroma das flores de mel, que, suavemente, me envolve em notas de um perfume doce.
As pequenas observações e lembranças são bem-vindas: um sorriso, um carinho nos cabelos, um jeito de olhar que nos encanta e emolduram nossos dias, lembrando-nos que o afeto faz a força. Força que necessitamos para prosseguir com ânimo e vencer os desafios diários.
Aos poucos, desenho no vidro nublado da janela, linhas curvas e retas, enquanto a chuva risca mais um pôr do sol...