MEU BRASIL BRASILEIRO
MEU BRASIL BRASILEIRO
“Trabalha, aprende, ama, crê, espera e auxilia”!...(Emmanuel).
Nosso querido e idolatrado país sofre as agruras de governos incultos, desprovidos de regentes da responsabilidade, de tenores que alcem as vozes em defesa da sociedade sofredora, calejada pelos percalços políticos. A primavera colorida com borboletas esvoaçantes deveria colorir a psicosfera do Palácio do Planalto e perfumá-lo, visto que horrendas “hienas” famintas povoam aquele orbe, enquanto pequenos rebanhos de cordeiros procuram transformar o mau cheiro da corrupção, em suaves perfumarias de amor e benefícios a população tão desgastada e hostilizada. Necessitamos de políticos sábios, aqueles que sabem muito, têm e detém a sabedoria, possuem extensos e profundos conhecimentos da ciência política, da erudição e da ciência benfazeja. Infelizmente, temos que ser críticos veementes do sistema atual. Ele sangra, degola, exorciza, através de atos escusos e sabichosos, através dos executores das tarefas que lhes servem de maledicência, que no frigir dos ovos não passam de verdadeiros espertalhões. Infelizmente a nossa querida pátria está repleta dessa malfadada classe, a de políticos desonestos e que só pensam em si e em seus amigos deletérios e ambiciosos. Nos aspectos, nos parâmetros, nas nuanças cotidianas ficamos a meditar: o que fazer para dizimar, exterminar de uma vez só, essa categoria escalafobética? São os “daimons” que emergem das águas vivas e azuis dos dólares e reais abraçando-se as pândegas que proporcionam imensos prejuízos a nação brasileira.
Não aos corruptos, aos enganadores, aos insatisfeitos que só sabem se locupletar, distorcer os fatos, confundir a população com ideologias retrógradas, promessas mirabolantes que nunca se concretizam. É o viés do descaminho e da imunidade, do fórum privilegiado, da impunidade que proporcionam aos mais desonestos interstícios para a execução de manobras políticas para minorar a “trindade” social, mas na realidade não passam de fiéis enganadores. Não lhes interessam acabar com a “indústria da seca”, com o analfabetismo, a fome, a miséria, visto que a maioria lucra em cima dessas barbaridades sociais. O écran brasileiro muda dia a dia, a migração aumenta desordenadamente, o crescimento paulatino da população causa inchação nas capitais formando uma sociedade de favelados, de guetos. Aqueles que praticam o mal em detrimento do bem encontram guarida nas ruelas estreitas e nos esconderijos mágicos que eles fabricam, dificultando o acesso das autoridades policiais. Recentes estudos feitos por autoridades no mundo chegaram à conclusão, principalmente os juristas e cientistas sociais que os pontos que iremos assinalar abaixo, contribuem drasticamente para o aumento exarcebado da violência em todos os sentidos. Falta de controle sobre o crescimento populacional; facilidade da população em se armar; crescimento econômico sem preocupação social; má distribuição espacial da população; atratividade dos setores secundários e terciários; falta de uma política ambiental; falhas no processo educacional; influência negativa nos meios de comunicação; insegurança no seio da sociedade; insatisfação pelo não atendimento das necessidades individuais; afrouxamento dos vínculos e padrões sociais;
Ressalte-se que não é com arrocho salarial e reajuste salarial miserável que se combate a violência e os problemas sociais. O que se sabe é que as grandes empresas em sua maioria não pagam imposto de renda e que um simples funcionário se não pagá-lo corre o risco de ir para a cadeia. Torcemos para que a alegria substitua o pânico que toma conta de todos e que a nau sem rumo em alto mar ao sabor da violenta tempestade possa alcançar a calmaria e o povo brasileiro volte a sorrir novamente. Uma boa educação ainda é um viés, uma diretriz, um azimute para sarar as feridas causadas pelas mazelas e insalubridades sociais idealizados por políticos desonestos. Povo educado é consciente e sabe o que quer. A educação deve alcançar os grandes rincões brasileiros, os colégios particulares são uso e fruto de famílias abonadas, mas as Faculdades e Universidades públicas a situação se inverte, estão repletas de alunos procedentes de famílias ricas e os pobres sempre saem perdendo nesse palco da insensatez e do oportunismo.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ALOMERCE