"Vai tomar banho!"
Quando alguém aborrece a nossa paciência, falamos esta frase!
Em "Casa Grande e Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os dos colonizadores portugueses. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então, os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, diziam: ah,vá tomar banho!
Quando alguém aborrece a nossa paciência, falamos esta frase!
Em "Casa Grande e Senzala”, Gilberto Freyre analisa os hábitos de higiene dos índios versus os dos colonizadores portugueses. Depois das Cruzadas, como corolário dos contatos comerciais, o europeu se contagiou de sífilis e de outras doenças transmissíveis e desenvolveu medo ao banho e horror à nudez, o que muito agradou à Igreja. Ora, o índio não conhecia a sífilis e se lavava da cabeça aos pés nos banhos de rio, além de usar folhas de árvore para limpar os bebês e lavar no rio as redes nas quais dormiam. Ora, o cheiro exalado pelo corpo dos portugueses, abafado em roupas que não eram trocadas com frequência e raramente lavadas, aliado à falta de banho, causava repugnância aos índios. Então, os índios, quando estavam fartos de receber ordens dos portugueses, diziam: ah,vá tomar banho!