FALANDO DE AMOR
 
E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
Marcos 12.31

Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?
E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.

1 João 4.20-21
 
Vou aproveitar estes versículos para falar de algumas coisas que tenho visto.
Analisando os debates, posicionamentos políticos, e as relações sociais nos últimos dias, tenho percebido como estamos nos esquecendo do amor ao próximo.
Levantamos muitas bandeiras: preconceito racial, feminismo, religião, opção sexual, política, gosto musical, time de futebol... e ao nos deparar com opiniões diferentes da nossa, não estamos sabendo respeitar, queremos que o outro pense igual a nós...
Ao mesmo tempo que falamos muito em paz e respeito, não exercitamos o respeito, não vivemos a paz, um com os outros, na verdade, queremos respeito à nossa opinião, mas isso não se estende às opiniões divergentes da nossa.
Anos atrás, criaram até o que chamaram de guerra santa, onde guerreavam por ter visões religiosas diferentes, hoje esta guerra santa já pode ser chamada de briga de rua, assim como todas as situações que divergimos de alguém.
Estamos às vésperas de mais uma eleição, e não dá para ignorar o ódio que está praticamente institucionalizado entre as militâncias, mesmo dos candidatos que dizem não pregar o ódio. Não vou entrar no mérito de quais números pretendo teclar no dia 07/10/2018, mas já tenho todos os meus candidatos escolhidos (ciente que posso mudar de opinião até teclar o botão "confirma"). Nas redes sociais (aliás com elas tornou-se popular o termo haters, pessoas que demonstram/propagam o ódio) o debate está inflamado, e as pessoas estão a cada post mais agressivas, não só entre os militantes dos dois candidatos que neste momento lideram as pesquisas, mas também entre os simpatizantes dos demais candidatos.
Como eu posso dizer que amo a DEUS se eu odeio meu vizinho que não gosta da mesma música que eu? O fato de, na minha opinião, o outro não ter bom gosto musical não o torna desprezível ou inferior, assim como eu também não o sou por discordar dele.
Há alguns dias, eu estava conversando com duas pessoas sobre 1 placa que vimos, onde falava que "violência contra a mulher é crime", violência é crime, independente de contra quem, um tiro em um homem pode levar à morte da mesma forma que o tiro em uma mulher, assim como um tapa em uma mulher dói da mesma forma que dói em um homem.
Na única vez que eu percebi o preconceito de alguém em relação à cor da minha pele, isso veio de alguém que tem tanta melanina na pele quanto eu
Nos dias atuais, temos um grande esforço para ser "politicamente correto", mas isso muitas vezes esbarra na ética e nos respeito ao próximo.
Gosto de futebol, mas não tenho coragem de ir ao estádio, menos ainda de levar meus filhos, pela violência entre às torcidas, não gostaria de precisar correr dos adversários ou estar no meio do confronto entre as torcidas. Uma imagem que acho linda é a de um casal conhecido meu onde ele é flamenguista e ela vascaína. Já vi pais atleticanos com filhos cruzeirenses, famílias onde tem gremistas e colorados ou corintianos e palmeirenses, pessoas que torcem para times rivais como Bahia/Vitória, Ceará/Fortaleza, Atlético Paranaense/Coritiba, Paysandu/Remo... mesmo assim têm bom relacionamento, podem se amar independente da rivalidade esportiva.
Pensei em citar algumas outras situações, mas fiquei com receio de não conseguir explicar aqui.
DEUS nos abençoe e nos permita estar em paz, uns com os outros.




Sugestão de leitura: O VERDADEIRO AMOR CRISTÃO

 
Sugiro também a leitura do livro CORAÇÕES SENSÍVEIS, um livro missionário, a cada 5 livros vendidos, 1 livro é doado para evangelismo
Alcir Andrade
Enviado por Alcir Andrade em 02/10/2018
Reeditado em 10/01/2019
Código do texto: T6465388
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