ALGUMAS RAZÕES PARA (NÃO/SE) VOTAR EM BOLSONARO
As eleições desse ano mostraram de forma clara e objetiva o quão o eleitorado brasileiro é volúvel e carente de opinião própria. Há mais ou menos um ano de 60% a 70% dos eleitores entrevistados provavelmente deram uma resposta nessa linha: “Não voto em nenhum desses que estão aí. Todos corruptos!”
Mas, passado um ano, abriu-se um cenário onde um fenômeno surgiu do “grande” inconformismo dos mesmos que outrora se diziam decepcionados. Pois hoje, a menos de duas semanas das Eleições poderíamos dizer que as proporções de intenção em votar em algum candidato são de interesse de primeira necessidade e aquela rejeição de antes ao protesto em se abster, hoje versa no discurso da militância de ser obrigatório e ter de obrigar as pessoas a votarem.
Por exemplo, acho cômico como uma parte da população brasileira - em especial a dita “classe média” (os formadores de opiniões desse país) escolheram o “maravilhoso” – Jair Bolsonaro como seu futuro representante. Que a maioria da classe média é de direita, liberal, neoliberal, capitalista, opressora e mesquinha todo mundo já está cansado de saber, afinal, não há mal nenhum em gostar de certos tipos de comodidade. (sic) O que me surpreende é que esse mesmo candidato nem figurava como um pretenso pretendente a nada, justamente porque o pouco que se sabia dele eram suas bizarrices como um bobo da corte (Câmara) que de vez em quando aparecia na TV - algum escândalo de natureza machista, homofóbica ou coisa do tipo. Sendo assim, a escolha do mesmo não foi intencional, com propósito fundamentado, por pesquisa previamente segmentada. Seu passado não é segredo para ninguém. Eu mesmo posso dizer: “Desprezo tudo o que ele representa, tudo o que ele pensa, o que ele é, e que necessariamente regurgita; porém, isso é um fato. É de sua personalidade, ele não é obrigado a me agradar e nem eu a ele, por isso que me ausento aos que têm os mesmos pensamentos “conservadores” desse cidadão – mesmo que ele se autodenomine um liberal – vá lá saber.
Pergunto-me: Qual foi o critério de escolha mesmo? Ah, nunca roubou, se corrompeu, é diferente... blá, blá, blá... Excetuando-se o candidato do PSDB – Geraldo Alckmin -, qual a desculpa em relação aos outros candidatos? Algum deles já se envolveu em algum ato dos citados?”
O que sei é que futuramente teremos que naturalizar Obama! Mas Obama é negro!... Xiiiiii!
Eu pouco me importo quem será o novo Presidente, pois sei que após a invasão dos brancos europeus ao nosso continente/país – aos quais Bolsonaro disse nunca ter havido realmente uma Escravidão ou roubo de escravos, pois os europeus não entravam na África já que os próprios africanos entregavam seus parentes em troca de dinheiro, pasmem! – nunca nada mudará.
O que me choca é o simples fato dos pretensos eleitores do candidato em questão, mesmo ele sendo e tendo os pensamentos e as ideias do próprio “demônio” simbolizado, estarem tão alienados que muitos até estão imbuídos da obsessão em mudar o cenário corrupto generalizado do país – isso é preocupação de todos, eu também estou muito preocupado com isso, mas a minha resposta não é querer eleger alguém que se percebe a quilômetros de distância não poder ajudar e/ou mudar algo, pelo contrário, a tendência é colapsar ainda mais o que já está em coma. Além de não ter capacidade da responsabilidade para as atribuições que se estabelecerão ele não consegue passar do estágio dos meros bate-bocas com jornalistas e estudantes de Ensino Médio sobre homofobia, misoginia, violência ou racismo. O que de fato se percebe é um certo resquício, medo e até uma ponta de raiva de uma parte dos eleitores desse candidato contra as minorias e as classes mais baixas do país...e isso é muito triste, porque ele realmente incorpora esse tipo de discurso segregativo na sua voz e é por causa desse discurso que milhões estão na onda dele, se passando por mocinhos que estão preocupados a situação econômica do país. Porra nenhuma!
Por que será que todos os neonazistas e grupos de extrema-direita que são pessoas totalmente desprezíveis e que matam outros por ódio, votam em Bolsonaro se ele é o candidato do novo, que vai mudar, que vai acabar com a violência? Estranho isso, não?
Falando por mim, a minha resposta para a indignação, protesto e o “saco-cheio” disso tudo nunca vai ficar escondida na sombra de um fantasma que ignora tanto a minha raça, como o local onde eu nasci e moro – e as pessoas estão fechando os olhos para isso. Está tudo normal. No Brasil isso é normal. É tudo besteira... ele está brincando. Quem quiser que vote no nazista que quiser – podem até criar um Reich próprio para se autodenominarem escravos de uma ditadura do Sul. Mas não, isso é tudo falácia, coisa da minha cabeça. Está tudo normal. Bolsonaro e o seu grande clã de generais não darão um Golpe Militar na primeira chance que tiverem. Quero que se foda! Já estamos na merda mesmo... afinal nós da classe média somos os idiotas que se atolam na merda da Elite que não tá nem aí para nada do que venha a acontecer, pois quem manda são eles. Seus jogos apenas dirão quem será manipulado dessa vez para que os seus bolsos e seus cofres fiquem mais sujos de dinheiro.
Como eu disse antes: “Mesmo Bolsonaro sendo o próprio demônio, se Deus descesse à Terra nesse exato momento e entrasse na disputa dessas eleições, nem mesmo Ele conseguiria tirar o feitiço dos bolsonaristas que não entendem que ele representa o nojo da extrema-direita; do radicalismo; do fascismo; do nazismo; do ódio com um todo. Perderia a eleição com certeza!
Por fim, sabem mesmo qual é o canto do cisne desse fenômeno esdrúxulo para esse lado das Américas? Vivemos num país intensamente racista. Extremamente desigual. Veladamente envergonhado por não ter coragem de ser verdadeiro... por ter raízes e gargantas condenadas e cortadas historicamente. Nosso país é manipulado como um hospedeiro para experiências científicas na melhoria de outros países que são ricos. Enfim, sabe como Bolsonaro ganhou tantos eleitores: “Eles acordaram um dia e se viram no espelho ao olhar para a TV ao saber que o deputado concorreria para as próximas eleições.”
E o que eu sou nessa história? Apóio todos aqueles que estiverem imbuídos de não perpetuarem ainda mais tudo o que se despreza na natureza humana.
Faltando 8 dias para as eleições eu ainda não tenho um candidato, todavia tenho certeza em quem não votarei jamais.
As eleições desse ano mostraram de forma clara e objetiva o quão o eleitorado brasileiro é volúvel e carente de opinião própria. Há mais ou menos um ano de 60% a 70% dos eleitores entrevistados provavelmente deram uma resposta nessa linha: “Não voto em nenhum desses que estão aí. Todos corruptos!”
Mas, passado um ano, abriu-se um cenário onde um fenômeno surgiu do “grande” inconformismo dos mesmos que outrora se diziam decepcionados. Pois hoje, a menos de duas semanas das Eleições poderíamos dizer que as proporções de intenção em votar em algum candidato são de interesse de primeira necessidade e aquela rejeição de antes ao protesto em se abster, hoje versa no discurso da militância de ser obrigatório e ter de obrigar as pessoas a votarem.
Por exemplo, acho cômico como uma parte da população brasileira - em especial a dita “classe média” (os formadores de opiniões desse país) escolheram o “maravilhoso” – Jair Bolsonaro como seu futuro representante. Que a maioria da classe média é de direita, liberal, neoliberal, capitalista, opressora e mesquinha todo mundo já está cansado de saber, afinal, não há mal nenhum em gostar de certos tipos de comodidade. (sic) O que me surpreende é que esse mesmo candidato nem figurava como um pretenso pretendente a nada, justamente porque o pouco que se sabia dele eram suas bizarrices como um bobo da corte (Câmara) que de vez em quando aparecia na TV - algum escândalo de natureza machista, homofóbica ou coisa do tipo. Sendo assim, a escolha do mesmo não foi intencional, com propósito fundamentado, por pesquisa previamente segmentada. Seu passado não é segredo para ninguém. Eu mesmo posso dizer: “Desprezo tudo o que ele representa, tudo o que ele pensa, o que ele é, e que necessariamente regurgita; porém, isso é um fato. É de sua personalidade, ele não é obrigado a me agradar e nem eu a ele, por isso que me ausento aos que têm os mesmos pensamentos “conservadores” desse cidadão – mesmo que ele se autodenomine um liberal – vá lá saber.
Pergunto-me: Qual foi o critério de escolha mesmo? Ah, nunca roubou, se corrompeu, é diferente... blá, blá, blá... Excetuando-se o candidato do PSDB – Geraldo Alckmin -, qual a desculpa em relação aos outros candidatos? Algum deles já se envolveu em algum ato dos citados?”
O que sei é que futuramente teremos que naturalizar Obama! Mas Obama é negro!... Xiiiiii!
Eu pouco me importo quem será o novo Presidente, pois sei que após a invasão dos brancos europeus ao nosso continente/país – aos quais Bolsonaro disse nunca ter havido realmente uma Escravidão ou roubo de escravos, pois os europeus não entravam na África já que os próprios africanos entregavam seus parentes em troca de dinheiro, pasmem! – nunca nada mudará.
O que me choca é o simples fato dos pretensos eleitores do candidato em questão, mesmo ele sendo e tendo os pensamentos e as ideias do próprio “demônio” simbolizado, estarem tão alienados que muitos até estão imbuídos da obsessão em mudar o cenário corrupto generalizado do país – isso é preocupação de todos, eu também estou muito preocupado com isso, mas a minha resposta não é querer eleger alguém que se percebe a quilômetros de distância não poder ajudar e/ou mudar algo, pelo contrário, a tendência é colapsar ainda mais o que já está em coma. Além de não ter capacidade da responsabilidade para as atribuições que se estabelecerão ele não consegue passar do estágio dos meros bate-bocas com jornalistas e estudantes de Ensino Médio sobre homofobia, misoginia, violência ou racismo. O que de fato se percebe é um certo resquício, medo e até uma ponta de raiva de uma parte dos eleitores desse candidato contra as minorias e as classes mais baixas do país...e isso é muito triste, porque ele realmente incorpora esse tipo de discurso segregativo na sua voz e é por causa desse discurso que milhões estão na onda dele, se passando por mocinhos que estão preocupados a situação econômica do país. Porra nenhuma!
Por que será que todos os neonazistas e grupos de extrema-direita que são pessoas totalmente desprezíveis e que matam outros por ódio, votam em Bolsonaro se ele é o candidato do novo, que vai mudar, que vai acabar com a violência? Estranho isso, não?
Falando por mim, a minha resposta para a indignação, protesto e o “saco-cheio” disso tudo nunca vai ficar escondida na sombra de um fantasma que ignora tanto a minha raça, como o local onde eu nasci e moro – e as pessoas estão fechando os olhos para isso. Está tudo normal. No Brasil isso é normal. É tudo besteira... ele está brincando. Quem quiser que vote no nazista que quiser – podem até criar um Reich próprio para se autodenominarem escravos de uma ditadura do Sul. Mas não, isso é tudo falácia, coisa da minha cabeça. Está tudo normal. Bolsonaro e o seu grande clã de generais não darão um Golpe Militar na primeira chance que tiverem. Quero que se foda! Já estamos na merda mesmo... afinal nós da classe média somos os idiotas que se atolam na merda da Elite que não tá nem aí para nada do que venha a acontecer, pois quem manda são eles. Seus jogos apenas dirão quem será manipulado dessa vez para que os seus bolsos e seus cofres fiquem mais sujos de dinheiro.
Como eu disse antes: “Mesmo Bolsonaro sendo o próprio demônio, se Deus descesse à Terra nesse exato momento e entrasse na disputa dessas eleições, nem mesmo Ele conseguiria tirar o feitiço dos bolsonaristas que não entendem que ele representa o nojo da extrema-direita; do radicalismo; do fascismo; do nazismo; do ódio com um todo. Perderia a eleição com certeza!
Por fim, sabem mesmo qual é o canto do cisne desse fenômeno esdrúxulo para esse lado das Américas? Vivemos num país intensamente racista. Extremamente desigual. Veladamente envergonhado por não ter coragem de ser verdadeiro... por ter raízes e gargantas condenadas e cortadas historicamente. Nosso país é manipulado como um hospedeiro para experiências científicas na melhoria de outros países que são ricos. Enfim, sabe como Bolsonaro ganhou tantos eleitores: “Eles acordaram um dia e se viram no espelho ao olhar para a TV ao saber que o deputado concorreria para as próximas eleições.”
E o que eu sou nessa história? Apóio todos aqueles que estiverem imbuídos de não perpetuarem ainda mais tudo o que se despreza na natureza humana.
Faltando 8 dias para as eleições eu ainda não tenho um candidato, todavia tenho certeza em quem não votarei jamais.