Reforma ortográfica?
Assim como a lei nunca é mais importante do que o espírito da lei cada ser humano produz esforço para se colocar em comunicação com o tempo e o espaço. Os acadêmicos e os técnicos dos governos querem vender mais livros onde a Língua Portuguesa é falada justo no momento em que estamos nos adaptando ao novo idioma global: o internetês. O que anuncia mudanças ao encantado e enciumado evento de Gutenberg. Nasce então a idéia solene das mudanças oficiais sobre como se deve escrever e até falar, necessidade da mutação da “idéia” para “ideia” o que ficaria melhor para rápida digitação e outras especulações. É a reforma de adaptação do homem a máquina contra o dever de se falar e sentir como bem entender na qual estamos nos habituando pela internet. Há previsões de aumento do custo dos livros e a reação para ampliação de mercado. A mudança ortográfica prevista é um fenômeno de mercado. (SIC). Hoje podemos carregar uma enciclopédia no bolso, bibliotecas inteiras. Ser rapidamente consulente sem bibliotecária. A filosofia está ganhando a literatura de volta porque ninguém mais sabe o que é “literatura” para definir melhor a “filosofia” no tempo em que o livro está sendo lentamente abduzido.(Risos).
Prefiro festivais da canção as reformas ortográficas em se tratando de unificação. Milhares de escritores não alcançam nem o próprio mercado interno. Você, como eu, homem comum, que direito temos sobre o assunto? O mundo escreve bem mais hoje no computador do que é capaz de imprimir. O computador é literariamente prático onde trema e hífen são chatices de máquina. É ele, computador, quem pede mudança e não o direito ao singular do cidadão em todos os continentes. Luta em que se encerra o verdadeiro sentido das palavras. Um ajuste gramatical a robotização como nova sutilidade será efetuada e pronta. Para uso geral.
Em oito geografias me pergunto: Você é favorável?