Guerreiro solitário
Algumas batalhas são cercadas de plateia, alarde e toda pompa.
Outras são absurdamente solitárias, sem cúmplices nem testemunhas. Acontece assim por conta de determinada estratégia que criamos para evitar o fracasso.
Em batalhas anteriores, quando se escancarou todo processo, foram criadas expectativas que acabaram frustrando a todos, já que o que foi foi entregue ficou aquém do esperado.
Quando batalhamos na surdina, guardando só para a gente o que está rolando, o final da história vai satisfazer a quem interessa, porque não espera nada e o que veio foi lucro.
Conter essa vontade de compartilhar com o universo o sonho, etapas conquistadas, desafios superados etc. é fogo, exigindo um controle rigoroso das emoções.
Ficando tudo sob a nossa asa, é mais fácil corrigir erros de percurso, com a desvantagem de não fazermos uso de outras opiniões que até poderiam ajudar de alguma forma. Faz parte.
A condição de guerreiro solitário fortalece, cria menos comprometimentos e permite agirmos com maior desenvoltura.
Estou agora vivendo essa situação, empreendendo uma batalha sem respingar o que está rolando com ninguém.
Os passos dados indicam que estou na direção certa e os pequenos ganhos que estou aferindo demonstram que terei ganhos mais consistentes pela frente, talvez até antes do que imaginava. Tomara!
Os ventos estão soprando a favor em uníssono, validando que o meu modo de agir está correto.
Isso motiva para prosseguir com mais determinação e cravejado de certezas.
Vamos que vamos!