Guerreiro solitário

Algumas batalhas são cercadas de plateia, alarde e toda pompa.

Outras são absurdamente solitárias, sem cúmplices nem testemunhas. Acontece assim por conta de determinada estratégia que criamos para evitar o fracasso.

Em batalhas anteriores, quando se escancarou todo processo, foram criadas expectativas que acabaram frustrando a todos, já que o que foi foi entregue ficou aquém do esperado.

Quando batalhamos na surdina, guardando só para a gente o que está rolando, o final da história vai satisfazer a quem interessa, porque não espera nada e o que veio foi lucro.

Conter essa vontade de compartilhar com o universo o sonho, etapas conquistadas, desafios superados etc. é fogo, exigindo um controle rigoroso das emoções.

Ficando tudo sob a nossa asa, é mais fácil corrigir erros de percurso, com a desvantagem de não fazermos uso de outras opiniões que até poderiam ajudar de alguma forma. Faz parte.

A condição de guerreiro solitário fortalece, cria menos comprometimentos e permite agirmos com maior desenvoltura.

Estou agora vivendo essa situação, empreendendo uma batalha sem respingar o que está rolando com ninguém.

Os passos dados indicam que estou na direção certa e os pequenos ganhos que estou aferindo demonstram que terei ganhos mais consistentes pela frente, talvez até antes do que imaginava. Tomara!

Os ventos estão soprando a favor em uníssono, validando que o meu modo de agir está correto.

Isso motiva para prosseguir com mais determinação e cravejado de certezas.

Vamos que vamos!

Oscar Silbiger
Enviado por Oscar Silbiger em 27/09/2018
Código do texto: T6460888
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