Uma senhora estranha.
Ela usa celular, e-mails, facebook, zap... Mas não é fanática.
Ouve músicas clássicas, lê Mário Quintana, Machado de Assis, Agatha Christie, JM Simmel...
Prefere rádio a televisão, se exercita pedalando na ciclovia ladeada por grandes jardins, mas a trabalho dirige o seu carrinho com desenvoltura na cidade ou estradas.
A estranha desliga celular e telefone fixo quando se deita às 23 horas e dorme profundamente e sem interrupções até 9 da manhã.
Ela é do tipo que sonha e, não raro, acorda sorrindo. Às vezes, diz ter viajado pra longe e se sente flutuar de tão leve.
A senhora pesquisa e se posiciona na política, mas nunca perdeu o sono ou o bom humor por causa dela nem fica repisando o assunto nas redes sociais ou em conversar com amigos.