Solidão

Arabela

Mudar de conta

Ontem, o Globo Repórter falou de solidão. Para ser bem sincera falo do que desconheço. Isto não quer dizer que nunca estive só, estive e muito, mas não conheçi essa senhora. Amo estar só. Isto não quer dizer também que não amo boas companhias, amo mas não sinto falta nem solidão quando se ausentam. Sinto saudades o que é bem diferente.

Quando cheguei aqui nessa cidade imensa extremamente povoada, senti que a solidão com certeza se apresentaria. Que engano!

Numa estive tão ciente do meu amor a minha própria companhia, como me dou bem comigo mesma.

Pensei: Bem, sou jovem, me ocupo com meu trabalho, falo com muitas pessoas ao longo dia, dígito sem parar, estudo, crio filhos, nado, faço ginástica. Mas e quando não trabalhar mais, quando os filhos crescerem as atividades diminuírem? Conhecerei então finalmente essa tão temida Senhora?

Outro engano. Rumo diferente me desviou dela. Tomei a estrada do auto conhecimento, aprendi a me dedicar a uma causa digna, me propus a levar a outras pessoas o que aprendi sobre o criador e a entender a sua palavra.

Meus velLos amigos, os livros se tornaram companheiros diários, O artesanato aprendido na infancia, hoje se tornou parte do cotidiano, trazendo além de distração gonho certo.

É a paz? Essa só lamento quando é ameaçada por acontecimentos externos. Mesmo assim aprendi a aceitar o que, como oro sempre, não posso mudar.

Então para mim estar só não me deixa triste, ao contrário se isto for solidão, peço que não interrompam, A menos que sejam covidadados.

Arabela Figueiró
Enviado por Arabela Figueiró em 22/09/2018
Código do texto: T6456718
Classificação de conteúdo: seguro