Adoção.
Li no facebook de uma amiga, que alguém adotou um cachorrinho e logo o devolveu por achar que era um pinscher.
Lembrei-me há cerca de 55 anos apareceu uma criança para adoção numa Igreja evangélica. Após comoverem-se com os apelos do pastor, a senhora alemã de uns 55 anos e sua filha solteira beirando os 35 resolveram levar a menininha pra casa, o que causou grande admiração entre os irmãos.
Em menos de uma semana, no entanto devolveram a criança porque chorava, e fazia coco e xixi...
Um casal sem filhos da mesma igreja, então efetivamente aceitou a menina e dela cuidaram com tanto amor e desvelo que a todos comovia.
À medida que a criança crescia ia ficando mais e mais parecida com a mãe. E não havia quem não dissesse: – Obra divina!
Após 40 anos sem encontrar esta família, os vi num Supermercado.
Fiquei admirada e feliz por ver os pais tão bem, apesar de seus mais de 80 anos.
Que cena bonita! O casal acompanhado por duas moças entre 15 e 18 anos, que os cercavam de carinho e atenção - certamente as netas queridas.
O amor opera milagres!
Quanta felicidade eu pude ver naquela família que aceitou das Mãos do Divino um presente em forma de criança.
Abençoados sejam, não só pelo bem que fizeram a menina e a si mesmo, mas também por terem se tornado exemplo de vida.