MODISMO VERBAL (BVIW)

O modismo imposto pela literatura sempre dominou o comportamento da sociedade. Os tipos de filosofia de vida foram mudando de nome conforme a aceitação de certos termos. Houve o tempo do existencialismo que se repetia nas telas de cinema e nos romances que queriam atingir as massas. Simplesmente um nome novo para a vontade de termos liberdade de ser, com ênfase para as mulheres. Algumas mais ousadas conseguiram isso em pleno século XIX. Poucas, é verdade. Na mesma linha de pensamento agora é a vez do empoderamento feminino, introduzindo uma palavra nova no dicionário e na mente dos especialistas em comportamento humano. Posso analisar o termo dando como exemplo um caso verídico: a décima quarta filha de um professor, nascida vinte anos antes de virar o século XX, que, como todas as irmãs, não frequentava as salas de aula do pai, mas se impôs e foi a única a receber diploma, entre as “meninas” da família. Seria início de poder? Seria início de senilidade paterna, sem autoridade? Acho que poder é simplesmente autoestima. Quem tem chega lá, e acredita no “eu sou mais eu em quaisquer circunstâncias”.