"Já Estou Morando em Santos"-
Já estou morando em Santos. Ou melhor, estamos, eu, a esposa e o filho caçula. A casa já está quase que em ordem total, os bichos acomodados, as caixas (dezenas) esvaziadas, e seus conteúdos guardados nos devidos lugares, enfim, mais uns dias e entraremos todos na rotina diferente da cidade diferente.
De ontem pra hoje já fiz, diversas vezes, uma coisa que não fazia havia muito tempo: andei a pé por quilômetros devidamente rebocado por minhas cadelas, às quais dei o direito de escolher os percursos todas as vezes que sairmos.
Agora que elas já sabem quais as ruas que têm os cachorros mais bravos definimos um roteiro ideal para minha pacíficas Kika ( uma senhorinha muito ajuizada e bem comportada), Trapinha ( uma adolescente estouvada, avoada, cabeluda e rebelde, que tem esse nome por parecer um pano de chão maltratado), e a Tuca (a neurótica, homossexual, medrosa e pirracenta que morre de ciúmes da Kika, que considera propriedade sua). Minha esperança é que elas se adaptem à vida de apartamento, não criem problemas com os vizinhos e acabem ficando comigo de vez. Vamos ver no que vai dar...
A Nina, minha gorda e meditativa gata mais velha, já escolheu seu lugar na casa e só com muita má vontade desocupa minha poltrona do papai. Lady Cristina, minha gatinha adolescente, minha secretária executiva que se dá o direito de descansar entre meu teclado e monitor, já deu o ar da graça rasgando o forro da cortina. Pupy, a rueira contumaz, está se comportando muito bem. Ainda não tentou fugir nem uma vez e tem passeado pelo apartamento com ar de quem quer antes fazer um reconhecimento total, escrafunchando todos os cantos, todas as gavetas, todos os armários e objetos da casa. Até o momento parece ter aprovado tudo que viu.
Bill (William Gates Ribeiro), o mini lhassa apso de minha mãe, parece muito interessado em Lady Cristina, sem entender que ela é uma gata, uma felina muito gatinha, que nada quer com ele. Ela até que convive bem com os caninos da casa, mas intimidades nunca. Ainda mais a que o Bill quer.
Minha mulher está cumprindo os dois últimos dias do aviso prévio em seu emprego e logo mais estará de readaptando à sua terra natal, onde a conheci em 1984, ao fazermos, juntos, o longo percurso do terceiro andar ao térreo do mesmo edifício onde agora voltamos a morar.
Quanto ao resto, vamos indo. Estou no aguardo da re-ligação de minha Internet pela Net, que prometeu fazê-la em cinco dias úteis ( o que deve equivaler a mais ou menos quinze ou vinte dias corridos...), e usando o computador de minha mãe. Um pecê duas vezes mais poderoso que o meu e que pode deixar-me mal acostumado. Será que ela acreditaria se eu dissesse a ela que Hd muito forte e muita memória ram fazem mal à saúde? Acho que não; né? Minha velhinha é esperta, o que é uma pena...
Um abraço a todos e um beijo a todas.
Já estou morando em Santos. Ou melhor, estamos, eu, a esposa e o filho caçula. A casa já está quase que em ordem total, os bichos acomodados, as caixas (dezenas) esvaziadas, e seus conteúdos guardados nos devidos lugares, enfim, mais uns dias e entraremos todos na rotina diferente da cidade diferente.
De ontem pra hoje já fiz, diversas vezes, uma coisa que não fazia havia muito tempo: andei a pé por quilômetros devidamente rebocado por minhas cadelas, às quais dei o direito de escolher os percursos todas as vezes que sairmos.
Agora que elas já sabem quais as ruas que têm os cachorros mais bravos definimos um roteiro ideal para minha pacíficas Kika ( uma senhorinha muito ajuizada e bem comportada), Trapinha ( uma adolescente estouvada, avoada, cabeluda e rebelde, que tem esse nome por parecer um pano de chão maltratado), e a Tuca (a neurótica, homossexual, medrosa e pirracenta que morre de ciúmes da Kika, que considera propriedade sua). Minha esperança é que elas se adaptem à vida de apartamento, não criem problemas com os vizinhos e acabem ficando comigo de vez. Vamos ver no que vai dar...
A Nina, minha gorda e meditativa gata mais velha, já escolheu seu lugar na casa e só com muita má vontade desocupa minha poltrona do papai. Lady Cristina, minha gatinha adolescente, minha secretária executiva que se dá o direito de descansar entre meu teclado e monitor, já deu o ar da graça rasgando o forro da cortina. Pupy, a rueira contumaz, está se comportando muito bem. Ainda não tentou fugir nem uma vez e tem passeado pelo apartamento com ar de quem quer antes fazer um reconhecimento total, escrafunchando todos os cantos, todas as gavetas, todos os armários e objetos da casa. Até o momento parece ter aprovado tudo que viu.
Bill (William Gates Ribeiro), o mini lhassa apso de minha mãe, parece muito interessado em Lady Cristina, sem entender que ela é uma gata, uma felina muito gatinha, que nada quer com ele. Ela até que convive bem com os caninos da casa, mas intimidades nunca. Ainda mais a que o Bill quer.
Minha mulher está cumprindo os dois últimos dias do aviso prévio em seu emprego e logo mais estará de readaptando à sua terra natal, onde a conheci em 1984, ao fazermos, juntos, o longo percurso do terceiro andar ao térreo do mesmo edifício onde agora voltamos a morar.
Quanto ao resto, vamos indo. Estou no aguardo da re-ligação de minha Internet pela Net, que prometeu fazê-la em cinco dias úteis ( o que deve equivaler a mais ou menos quinze ou vinte dias corridos...), e usando o computador de minha mãe. Um pecê duas vezes mais poderoso que o meu e que pode deixar-me mal acostumado. Será que ela acreditaria se eu dissesse a ela que Hd muito forte e muita memória ram fazem mal à saúde? Acho que não; né? Minha velhinha é esperta, o que é uma pena...
Um abraço a todos e um beijo a todas.