NÃO PARE

Nosso cérebro é uma máquina. O dia que deixarmos de realizar uma manutenção, ele cairá em desuso, de forma que nosso comportamento vai ser estagnar. Conselho de Andrea Deis, Mestra e especialista de Coaching.

Procuro seguir os conselhos, mesmo no limiar dos oitenta. Fiz muitos cursos desde jovem. Aos treze: Estenografia, Caligrafia, Português a distância. Aos catorze iniciei o curso Comercial Básico, seguido do Técnico de Contabilidade, Direito, Letras e Jornalismo. Cursos paralelos: Teologia e Cultura, Unimep; Direito Comercial e Marketing, na FAL e Português e Literatura Brasileira na Unisalesiano. E Tarô.

Atividades profissionais, simultaneamente umas três ou mais: Balconista, 13 anos; Escriturário 17; vendedor de Cestas de Natal.

Despachante Policial; Professor em Promissão, Valparaíso, Guaiçara. Vereador em Promissão aos 20 anos, renunciando o mandato a pedido do gerente do BB.

Redator do jornal Comarca de Promissão; colaborador do Correio de Promissão, aos 18 anos; proprietário do Guaiçara Jornal; Colaborador da Folha de S. Paulo; Colunista do Correio de Lins por 24 anos. Escreve para os jornais Debate e City News. Escreveu 10 livros. O valor auferido na Noite de Autógrafos foi doado às entidades assistenciais, principalmente à Santa Casa de Lins.

Advoguei em Promissão, MS, Lins, Paraná, São Paulo. Em Lins o meu escritório era na Luiz Gama com a Vitoriano Borges.

Em 1960 ingressei, por concurso, na Caixa Estadual, em Bento de Abreu. Nomeado em seguida para o BB-Promissão.(1962). Passei pela agência de Lins, Três Lagoas, como advogado, São Paulo, Promissão, novamente, Japurá, Paraná, Palestina, Bauru e Capão Bonito, onde me aposentei para cursar Jornalismo na Unesp-Bauru(1989).

Aprovado para Procurador, não aceitei, porquanto naquele tempo a contagem da previdência não era recíproca.

Na Faculdade de Letras, época de ditadura, professores, alunos, detidos. A cocaína não era proibida, ainda. Um professor levava na sala de aula e com tubo da caneta Bic fazia aquela orgia com os alunos.

No curso de Jornalismo tive a oportunidade de fazer a primeira reportagem sobre os assentamento de sem-terras em Promissão e a respeito do CVV Centro de Valorização da Vida, acompanhando inclusive vários plantões de madrugada.

Valeu a pena? Valeu...