O homem ridículo sou eu
O homem ridículo sou eu
Por que sempre receitam o mesmo remédio, com bulas rasas e diagnósticos comerciais? Há tantos doentes sociais que sua patologia é uma bactéria que não há antibióticos que levem a uma cura.
A fratura está exposta, é preciso de uma tala!
È incrível como aqueles que dizem, não fazem! A busca pelo seio o torna infantil e sem os músculos necessários para o embate que a vida propõe.
Há alguns que estão prenhes de soluções e verdades. Esses ossificados, endurecidos em senso comum, vivem em suas guerras frias, perdendo batalhas e procurando julgar para jugar.
Mas temos que entender. O mundo sempre foi levado pela minoria; a maioria é carregada (peso, muitas vezes, morto) para, também, cear a fartura das conquistas futuras. Há, também, diversos entulhos, que servem, apenas, para sujar a calçada social. Nada que uma vassoura intelectual e uma boa água sanitária para a limpeza esdrúxula.
Enquanto o boi pasta; o pastor refestela-se.
E que Deus tenha piedade dos não pecadores; dos santos hodiernos; do bonzinho e do preocupado com tudo e com todos. Pois, o que se percebe é que a receita foi passada, mas a cura, certamente, está na precaução.
Há tantos bondosos, hoje, que penso ser o único a ter deslizes e achaques.
O homem ridículo sou eu, entretanto, sou belo!
Mário Paternostro