Quando dormi, era um ser cansado e assustado. Tive um sono profundo e profuso. Mas, quando acordei nem eu sabia quem eu era, mas acho que mudei tantas vezes, que desde então, vivo viajando em gangorras, no carrossel, na caixinha de música e, principalmente, pelo caminho ladrilhado de poesias consistentes e reticentes.
Em pagamento de tão venturosa viagem, tive que entregar minha alma inteirinha. Com seus mais profundos conteúdos. Minhas lembranças, minhas saudades, minha memória musical... e, particularmente, minhas preces. Lembro-me que toda sexta-feira à noite havia um momento sagrado repleto de amor e significado.
Pois todas as mães conhecidas do povo judeu possuíam qualidades raras e únicas, além de desempenharem missão essencial na força e futuro dos filhos e da nação.
Na Torá há muitas narrativas dessas mulheres sagradas, onde registraram suas opiniões, sua generosidade, sensibilidade e, principalmente,
a liderança afetiva e capaz de inspirar os outros.
Cada filho ou filha era chamado por ordem de nascimento, como sou a primogênita, era a primeira... e, logo depois da benção, ficava a replicar a benção para os animais, as plantas... lembro que ia correndo até o galinheiro e, chamava cada uma das galinhas... e, mesmo os galos. Também havia o simpático sussuro... saúde, sucesso e sabedoria. Ou um elogio pessoal sobre acontecimento recente.
Depois, vinha a frase: Yesimech Elo-him ke-Sara, Rivka, Rachel vê Lea
“Que D'us te faça como Sarah, Rivca, Rachel e Lea”.
Aliás, eu iria me chamar Sarah. Mas, minha genitora se opôs, pois acha um nome pesado e velho. E, preferiu se inspirar no ballet romântico Gisele.
A história de uma campesina que sofre por uma desilusão amorosa, após descobrir que seu amor lhe traiu e, tem como principal destaque ao Le Wilis, o
espírito de virgens que morreram antes de casarem, que levam os homens à morte pela dança.
Gisele se diferenciou dos demais ballets da época romântica pelo fato da heróina ser uma jovem comum e, não, uma criatura misteriosa, apesar de vir a se tornar um fantasma. Na sua versão em alemão, a obra De l"Allemagne fora dividida em dois livros que bem traduzem a história da religião e filosofia na Alemanha.
No fundo, a benção era um misto de prece e ballé e o leitmotiv era saber que o afeto moraria em cada um de nós... a nos sussurar os segredos da existência.
Em pagamento de tão venturosa viagem, tive que entregar minha alma inteirinha. Com seus mais profundos conteúdos. Minhas lembranças, minhas saudades, minha memória musical... e, particularmente, minhas preces. Lembro-me que toda sexta-feira à noite havia um momento sagrado repleto de amor e significado.
Pois todas as mães conhecidas do povo judeu possuíam qualidades raras e únicas, além de desempenharem missão essencial na força e futuro dos filhos e da nação.
Na Torá há muitas narrativas dessas mulheres sagradas, onde registraram suas opiniões, sua generosidade, sensibilidade e, principalmente,
a liderança afetiva e capaz de inspirar os outros.
Cada filho ou filha era chamado por ordem de nascimento, como sou a primogênita, era a primeira... e, logo depois da benção, ficava a replicar a benção para os animais, as plantas... lembro que ia correndo até o galinheiro e, chamava cada uma das galinhas... e, mesmo os galos. Também havia o simpático sussuro... saúde, sucesso e sabedoria. Ou um elogio pessoal sobre acontecimento recente.
Depois, vinha a frase: Yesimech Elo-him ke-Sara, Rivka, Rachel vê Lea
“Que D'us te faça como Sarah, Rivca, Rachel e Lea”.
Aliás, eu iria me chamar Sarah. Mas, minha genitora se opôs, pois acha um nome pesado e velho. E, preferiu se inspirar no ballet romântico Gisele.
A história de uma campesina que sofre por uma desilusão amorosa, após descobrir que seu amor lhe traiu e, tem como principal destaque ao Le Wilis, o
espírito de virgens que morreram antes de casarem, que levam os homens à morte pela dança.
Gisele se diferenciou dos demais ballets da época romântica pelo fato da heróina ser uma jovem comum e, não, uma criatura misteriosa, apesar de vir a se tornar um fantasma. Na sua versão em alemão, a obra De l"Allemagne fora dividida em dois livros que bem traduzem a história da religião e filosofia na Alemanha.
No fundo, a benção era um misto de prece e ballé e o leitmotiv era saber que o afeto moraria em cada um de nós... a nos sussurar os segredos da existência.