Contradições e a Busca Pela Felicidade
Vidas vazias cruzam meu espaço, enquanto eu procuro preencher minha vida com algum conteúdo.
Pessoas vão e vem. Amores e dores também. E eu procurando preencher a minha vida com algum conteúdo.
- Olá, você vem sempre aqui?
- Não, nunca vim. E depois dessa, também não pretendo voltar.
“O que será o amanhã? Responda quem puder.”, enquanto eu não sei o que quero do amanhã, nem mesmo do hoje.
- Mais uma cerveja, por favor!
O álcool parece cada vez mais necessário para suportar a realidade que me cerca. Não sei quem sou, não sei para onde vou, não sei o que quero, não sei o que sinto.
Uma incógnita em seu próprio compreender-se? Parece que sim. E daí? Quem liga?
Suicida ou assassino em série? A diferença está na disposição para o trabalho.
Acho que sou um completo vagabundo, pois nem para me matar eu sirvo.
Lembrei-me de uma alegria! Ah, esqueci que foi apenas um erro da avaliação.
Eu tinha um amor. Esse amor não me amou. Eu deixei de lado o amor. O amor me deixou. Agora sei lá pra onde eu vou.
Sexo livre? Ih, me falta a disposição em romper com meu romantismo. Mas os desejos afloram e as tentações nos cercam. Quem sabe amanhã...
Sempre quis ser alguém. Ninguém acha que sou algo. Todos acham que sou ninguém. Então ta.
A mediocridade me acompanha. Acho que corro pouco, pois por mais que eu fuja dela, essa desgraçada costuma estar à minha frente ou, no máximo, ao meu lado.
Então sigo minha vida. Sem mais nada saber, sem mais nada querer, sem mais nada buscar, sem mais nada esperar.
Acho que agora posso buscar a felicidade!