Quando o louco tá certo

Há coisas que se você contar para um louco, ele não acredita. E pergunta; o maluco sou eu?

Uma reportagem, sobre como o cidadão deve se comportar no trânsito, de madrugada, é o fim da picada. Um especialista mostra como se defender, de possiveis assaltos.

Ao chegar em uma via perigosa (que você deve evitar), fique com seu carro a faixa do meio (se possível), não seja o primeiro da fila (se possível), não deixe a mostra objetos de valor e outros conselhos (que se possível, você possa evitar).

Entretanto, caso você esteja com sua sogra passando mal, indo buscar alguém no aeroporto, a natureza quer por seu filho na vida, ou seja lá qual for o motivo. Um representante do estado, pede que se possivel não faça isto. Você pode estar se sujeitando a eminência de um assalto.

Então nesta hora, você lembra das campanhas políticas pedindo seu voto. Vem a memória também, os deputados, justificando a necessidade do aumento dos seus salários, o STF, construindo entrada exclusiva, para os integrantes daquela casa. Há mais, você lembra do auxílio moradia, dado a muitos políticos, com apartamento funcional de graça e lembra também dá... .

E depois de recordar de todos os outros absurdos. Tem uma certeza, bom, eu faço a minha segurança e pago para quem deveria cuidar desta, fazer a farra com nossos impostos.

Refletindo, chega a uma conclusão, pois é, o louco tem razão, como acreditar nisto.

Paulo Cesar