Mortal, pequenez

Em devaneios reais, a mente vaga na escuridão do tempo, de encontro a outro tempo, na candura de alma ferve a fervura na insana razão, pulsando no coração ardente, descompassadamente, compassando o compasso do coração, a lua brinda a noite na luz eminente do astro rei, o pulsar dos passos em descompasso, compassa o corpo, que vaga na corrida de mais uma noite em plena lógica sem nem uma lógica de ser, apenas a lua testemunha ocular, e amiga certeira da razão e da emoção. Na mente flui energias positivas e negativas emanando os melhores e mais reais passos, em um caminhar reto e despreocupado do tempo, projeto sublime guardado no baú enigmático dos baús, na rua ao lado um pequeno deslize, desfila na incandescente magia e encantada encruzilhada visível e invisível , na candura deslumbrante de escultural corpo , que reluz e emana vida , doando com toda sua meiguice e magia vida a outra vida. No seio sagrado do universo em versos, profetiza a magia e o encanto do momento, no deslize de apenas um devaneio, encontro perfeito e surreais aos olhos da razão, questionam a mesma razão na busca perfeita de encontrar a emoção, dentro da imperfeição de cada novo momento, questionando o próprio tempo, pois não á mais tempo, mero deslize apenas , ou será uma pequena ilusão de ótica , o ser escaldante senti a busca imperfeita pelo momento perfeito. No meio da multidão na escuridão da noite em plena luz do astro rei, seguindo seu ciclo de encontro a outro ciclo, a lua profere seus encantos e toda sua magia brindando distante e ausente de todos a si mesmo a própria magia.

Nesta entro pé entre frases e versos, a corrida erradia a grandeza e a pequenez, em apenas um deslize, um desfile, no momento quase que sagrado ou profano, real e insano, razão e emoção, busca ou por falta de alguma busca, na bússola do tempo, apenas mais um tempo, sem nem um tempo, nesta mesma vírgula muitas vírgulas, na encruzilhada da esquina a vida emana vida, no sorriso maroto da magia encontrando a magia e o encanto do momento, suavizando o cansaço da mente, sentindo o próprio corpo ausente, e a lua ali meiga e encantada repleta de magia, ciclo após ciclo, elanche quase real do mesmo lanche, matrimonio surreais e real, em um tudo ou nada, nada e tudo e tudo não e nada, fugaz, fuga que tenta em um busca deliciar por apenas um segundo, a grandeza de uma eternidade.

Na delicadeza, sem ser nada delicado a grandeza fugaz delicia a vida, sem compreender a grandeza de um existir, neste partir e chegar todos parte, sem deliciar a grandeza e á essência de um pequeno deslize, no desfile sublime de um olhar, apenas um corpo a vagar na fugaz , fuga do medo, pequenez que emana a grandeza na humildade de nada ser , dentro das entrope por apenas querer e não conhecer, o conhecimento ao desvendar a grandeza de um pequeno deslize, no desfile em devaneios dos lençóis amassados, e as aventuras lógicas e humanas de dois corpos opostos nus emanando amor ate mesmo próprio nesta entrope, entre devaneios ilógicos e surreais, para esta , mais não para outra existência se existir outra , amar a mesma grandeza e os devaneios deste desfile, com certeza e muito clareza, si existir irei amar , e a lua junto ao firmamento como testemunha a iluminar e grandeza deste amor.

NUTE DO QUARA
Enviado por NUTE DO QUARA em 10/09/2018
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