O TEMPO DO AMOR (Phellipe Marques)
Mesmo que o tempo passe, a centelha permanece, o vazio se expande e paradoxalmente inspira.
O tempo é condutor desse amor.
A luz que não se apaga diante do desgaste de outrora.
O tempo é sábio e arruma tudo em seu devido lugar, grito e serenidade, paixão e amor de unicidade.
E se não posso estar aí, trago-te aqui, junto à ansiedade agoniante dessas palavras.
Tantos não conseguem mensurar o significado luminoso da palavra eternidade.
Tantos não se permitem viver de música e poesia.
Tantos mundos aqui dentro de mim.
Tanta verdade e inquietação por versos a expressar.
É a única forma de te alcançar.
A montanha logo à frente.
Desarmo o coração.
Visto-me alpinista, de sonhos e tempos que nunca se foram.