LEMBRAM DO CAÇADOR DE MARAJÁS? VIROU CAPITÃO.

Nas eleições presidenciais de 1989, a primeira depois do início da retomada democrática, um candidato produzido pela mídia, governador de Alagoas, surgia como o 'caçador de marajás', se colocando como aquele que iria dar fim à corrupção.

Fernando Collor, era do minúsculo partido PRN. Sujeito boa pinta que contrapunha ao rústico operário grevista do ABC paulista, Luis Inácio Lula da Silva. Uma figura que, só pelas greves, já entraria para a história.

A TV Globo, segundo confissão pública de seu diretor Boni, manipulou o último debate em favor de Collor, na tentativa de humilhar o nordestino e semi-analfabeto operário que teve a audácia de se meter em um campo onde a classe trabalhadora nunca seria protagonista.

Hoje a Globo tenta o mesmo golpe contra o mesmo Lula, só que em outra situação. Lula foi eleito e governou o país por oito anos, saiu da presidência com históricos 87% de aprovação, sendo considerado o maior Presidente da história republicana.

Contrapondo Lula o golpe criou, sem querer, um subproduto do ódio, uma figura sinistra e fascista e que agora é a corda de salvação para os conservadores. O capitão fascista também fala em derrotar a corrupção, é de um partido minúsculo, o PSL, votou a favor de todos os projetos contra os trabalhadores.

Jair Bolsonaro é o candidato dos fundamentalistas fascistoides que povoam as igrejas evangélicas, analfabetos políticos, alienados que professam o ódio. É o novo caçador de marajás que o golpe tenta empurrar goela abaixo da população. Só que não!

Ricardo Mezavila.

Ricardo Mezavila
Enviado por Ricardo Mezavila em 06/09/2018
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