VITORIA-RÉGIA BVIW.
E lá estava Veruschka deslumbrada com a natureza florida do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Estava de férias, hospedada em um hotel cinco estrelas, que lhe custariam dez suaves prestações como forma de pagamento. Comtemplava e fotografava tudo, quando parou em frente ao lago das vitórias-régias. Escolheu a maior de todas e entrando no lago, sentou-se, fazendo uma self de si mesma. Surpresa! Ela percebeu na foto que era uma ninfa, dessas dos contos nórdicos, com aquelas roupas diáfanas, guirlanda de flores na cabeça e sua voz entoando cantos de encantamentos. E de repente, sem mais nem menos, surge uma carruagem e dela desce um príncipe que sem pedir licença, entra no lago, toma Veruschka nos braços e a leva até a carruagem. Partem para a infinitude das galáxias, em viagem de amor e êxtase. Não soube precisar quanto tempo voara pelo infinito, quando uma voz masculina chamou: moça, acorde, o parque já fechou. Era o vigilante do Jardim Botânico. É que Veruschka, sentara-se para apreciar as vitórias –régias e adormecera. Que sonho!