LAVAGEM DE DINHEIRO NO JAPÃO
Como em todos os países capitalista, lá também a fiscalização é rigorosa. No Brasil só agora alguns têm sido presos por esse crime. Recentemente um monge japonês foi condenado à prisão. Ele possuía um avião a jato e 20 veículos e não soube explicar a origem do dinheiro para adquirir tais bens.
A máfia japonesa explora o submundo do crime – jogatina, cassino clandestino, prostituição, drogas – e as autoridades ficam de sobreaviso para que os altos empresários não legalizem altos valores se utilizando desses meios ilícitos.
Como a lavagem é complicada e difícil, muitos receosos de serem presos, descartam os valores auferidos ilicitamente. Frequentemente saem na mídia de que determinado cidadão encontrou no parque pacote com muito dinheiro em cédulas. É evidente que nenhum ingênuo vai pretender legalizar o valor usando desse artifício. As autoridades procedem investigação minuciosa para apurar se a alegação procede. Quem encontrar qualquer valor é obrigado entregá-lo à delegacia, sob pena de ser processado. Se num determinado tempo a polícia não encontrar o dono legítimo, o valor será dado a quem o encontrou.
Bem que a turma processada pela Lava-Jato poderia agir da mesma maneira.