AMO-TE, MAS NÃO DÁ!

Não sei por que insisto em algo que dói, devo ser sadista! Passamos por tantas coisas, e o perdão sempre foi uma palavras corriqueira, você decidiu ficar distante, e eu respeitei! Mesmo ás vezes indo matar minha fome.

Eu tive tanto de você dentro de mim, e não sei bem como me relacionar com outras pessoas, até tentei juro! Mas tive medo que esse outro alguém também se envolvesse com minha carência, e com isso a nossa amizade estremecesse e acabasse como o fogo daquela tarde de verão, essa nunca foi minha intenção.

E aqui estamos-nós! Isto por que sempre quando você me quer, mesmo que meu corpo queime por te desejar, lembro-me que ele não mais me pertence, e a escolha foi sua! Tem coisa que é melhor aceitar que não faz mais bem, tentar emburrar algo que já foi bonito um dia, e por teimosia sua deixou de ser!

AMO-TE, mas não dá!

Toda vez em que suas mãos me seguravam, mais eu me sentia insegura em teus braços, esperando sempre o telefonema que tiraria você de mim... Sei que toda ás vezes que te encontrar por aí, meu corpo vai estremecer, faltará terras em meu chão, Mas eu te prometo, não ceder aos apelos do meu corpo, mesmo sentindo tua respiração ofegante como também a transpiração do teu nariz gelado em minha face, a vontade de subir em teu colo vou sentir, mas isso passa!

E muito provavelmente vou voltar a sentir saudades suas, do cheiro da tua pele em mim e vai ser difícil suportar a tua falta como sinto agora. Mas não, dá! Porque sei que o amor foi apenas meu, o que sinto na verdade é sinônimo de saudade ou carência, sei, lá! O meu querer é a insistência onde o protagonista é o único personagem dessa fábula.

Ana Cunha
Enviado por Ana Cunha em 03/09/2018
Reeditado em 03/09/2018
Código do texto: T6438652
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.