Porque não sou Amoedo

Pela primeira vez em muitos anos de minhas 58 primaveras temos duas promessas de mudanças para o povo Brasileiro, Bolsonaro e Amoedo.

Não estou aqui para julgar Amoedo, minha intenção é explicitar as minhas observações e impressões que tenho sobre essa pessoa.

A primeira impressão que me vem a cabeça é de que tudo é muito perfeito para ser verdade, não tem palavrão, não tem uma gota de sangue por trás da exposição das idéias, é tudo tão planejado e projetado que é difícil apontar os erros, não existem, por isso uma certa dor no estomago aguardando um soco que se avizinha.

Amoedo diz-se bancário, mas ocupou posições na hierarquia das instituições que dirigiu que sem dúvida ele pensa e foi moldado na profissão de banqueiro.

Amoedo é banqueiro e como tal ficou milionário praticando o que um banqueiro faz bem e com o apoio das Leis, a usura.

Usura, em seu sentido original, são juros excessivos cobrados por um empréstimo, em uma determinada quantia de dinheiro. Na Idade Média, usura era utilizada como sinônimo de juro, e era uma prática proibida, pois acreditava-se que dinheiro não poderia gerar dinheiro.

Atrás desse grande patrimônio honesto, pois pede empréstimo e paga juros estratosféricos quem quer, muita gente ficou pelo caminho, daí me vem a idéia corrente que o que banqueiro menos tem é coração.

Todo discurso do Partido Novo é vender ao eleitor o que ele precisa, como um contrato de empréstimo que contém aquelas letrinhas pequenas que ninguém consegue ler e interpretar. É tudo muito certo, fácil e milagroso, parece até que eles vão entrar e mudar tudo sem passar pelo congresso.

Amoedo ainda não tem um sabor palatável e talvez seja um dos candidatos a administrador público dos mais preparados num segundo momento, quando as reformas estruturais e diminuição contundente da máquina pública acontecer.

Outro ponto fraco é com relação a sua postura pouco contundente sobre o aborto, parece que fica uma lacuna para um toma lá da cá que tem que ser extirpado da vida nacional, o único favorecido numa administração pública real tem que ser o povo brasileiro.

Gostaria até que existisse essa condição utópica de resolver o nosso problema que é profundo, Amoedo tem que parar de alisar e morder mais. Falta-lhe ainda, uma vivência no setor público para ser melhor avaliado.