Sobre a empatia
“Você faria o trabalho de seu funcionário pelo mesmo salário que paga a ele?”
Difícil responder?
Qual sua reação, se fosse mais um entre as mazelas do submundo e não fosse ouvido ao pedir o pão que mata a fome?
O que faria você se fosse cadeirante e lhe faltasse acessibilidade em lugares públicos e necessários para uma vida de inclusão?
O que faria se tivesse um filho com alguma deficiência e as escolas não fossem preparadas para atender as suas necessidades?
Essas vão para homens - O que faria se fosse mulher e fosse mal remunerado em mesmo cargo que um homem , mesmo sendo competente?
O que faria se se sentisse acuado por um chefe que lhe dissesse palavras chulas e usasse de violência emocional e cantadas sem sua permissão ou reciprocidade?
Consegue se por no lugar do outro?
Difícil porque não aprendemos a real ideia da empatia.
Empatia significa a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela. Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma objetiva e racional o que sente outro indivíduo.
A definição encontrada no “amigo” Google nos traz palavras como experimentação de forma objetiva e racional . É possível? Conseguimos mesmo nos sentir no lugar do outro?
Creio que o ser humano está muito longe de atingir esse grau de maturidade e evolução.
Praticar a empatia está para a prática da resiliência. Um indivíduo que mal consegue lidar com seus problemas, por piores que sejam, jamais se aventurariam a imaginar-se no lugar de outro.
Claro que nem tudo é regra. Ainda podemos contar com algumas ONGs, instituições religiosas, grupos de ajuda, voluntários e brasileiros amados por seus atos solidários.
Na realidade, é nas pequenas coisas que praticamos a empatia e podemos, quem sabe, um dia, melhorar este mundo. Basta querer e fazer a sua parte.