PASSEANDO PELO PARQUE MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE

O arquiteto paisagista francês Paul Villon sonhava em criar na cidade o

maior parque urbano da América Latina. Ele próprio e mais Aarão Reis, en-

genheiro e chefe da Comissão Construtora da nova capital mineira, conven-

ceram o governador do Estado, Olegário Maciel, a transferir para o "Parque

Municipal" a residência oficial do governo durante sua gestão.

O parque tinha originalmente 555.000 m2, tendo como limites as Aveni-

das Afonso Pena, Alfredo Balena, Francisco Sales e Assiss Chateaubriand.

A partir de 1905 iniciou-se o processo de ocupação urbana da área destina-

da para construções diversas, como a Faculdade de Medicina da UFMG, o

Centro de Saúde do Estado, o Teatro Francisco Nunes, a Moradia Estudan -

til Borges da Costa e o Colégio Municipal de Belo Horizonte, hoje "Imaco".

Da sua área original, hoje restam apenas 182.000 metros quadrados.

A região era ponto de encontro de intelectuais da época, como Fernando

Sabino, Paulo Mendes Campos, Alcione Araújo, Otto Lara Resende, Hélio

Pelegrino e outros. Entre os anos 1960 e 1970, são inaugurados o Orqui-

dário Municipal e o Palácio das Artes. O local possui uma lagoa natural,

onde circulam canoas alugadas, que levam as pessoas para um passeio

aquático pelo local.

Quando jovem estudante secundário, eu frequentei o Parque Municipal

junto com colegas e amigos, alguns dos quais até que alcançaram proje-

ção nacional ee internacional, como o poeta Afonso Romano de Santana

e o combativo jornalista Roberto Drummond, fundador do tabloide " O Binômio".

Informações do local:- Av. Afonso Pena, 1377, fone (031) 3277-4161.

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B.Hte., 24/08/18

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 24/08/2018
Reeditado em 26/08/2018
Código do texto: T6428899
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