INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Você com sua parcimônia, sua inteligência, sua vida diária, somados aos percalços políticos, os desmandos que maculam a nação brasileira acha que o País tornou-se uma nação independente? Ao contrário do Brasil, as nações latino-americanas, após a independência, adotaram a república como forma de governo. Devido a essa nuance nenhum país queria reconhecer o Brasil como independente, pois continuava com a deletéria monarquia e continuava no poder, ou no comando do governo um imperador português. Em 1825 o México reconhece a independência brasileira. Os Estados Unidos foram o primeiro país a reconhecer a independência do Brasil em 1824. Tomaram essa decisão, pois eram contrários ao colonialismo europeu e tinham interesses em estender sua influência sobre o continente americano, aliás, queriam mandar em tudo e em todos. Portugal, esse sim, nunca desejou e não aceitava o Brasil como independente, foi preciso à pronta imediação da Inglaterra para que se chega-se a um acordo. A independência do Brasil só foi reconhecida através do toma lá, da cá. Em troca de uma indenização de dois milhões de libras esterlinas, moeda inglesa na época, a ser paga a Portugal, então se tornou possível o reconhecimento da independência brasileira. Em contraponto, seria concedido a D. João VI o título honorário de imperador do Brasil, o que aconteceu em 1825.
Diga-se de passagem, que para pagar a indenização exigida pelos portugueses, o governo brasileiro contraiu empréstimo junto à Inglaterra, era a primeira dívida externa brasileira de grande porte. O Brasil aumentou suas dívidas e a Inglaterra saiu lucrando com a transação financeira, depois de Portugal, Inglaterra e demais países europeus reconheceram a independência do Brasil. Esse processo visava sempre o lucro e vantagens econômicas sobre o Brasil. Outro aspecto que deve ser colocado é que a Inglaterra exigiu como reconhecimento da independência, que o Brasil acabasse com o tráfico negreiro rapidamente. Um tratado foi assinado entre os dois países em 1826, e em 1831, decretou uma lei, declarando livres os escravos importados da África, a partir da data em alusão. Com certo desprezo a lei ficaria restrita ao papel, além disso, a Inglaterra negociava com D. Pedro I a renovação do Tratado de Comércio de 1810. É dando que se recebe, diz o clichê popular, por essa decisão outros países exigiram o mesmo direito dado a Inglaterra, os 15% de impostos pagos pelas importações brasileiras. Houve uma enxurrada de produtos estrangeiros na nação brasileira. Quase tudo que o brasileiro consumia era importado. No Primeiro reinado, as exportações foram bem menores do que as importações, fazendo com que o país passasse por tremendas dificuldades e para cobrir a grande brecha nos cofres teve que contrair famigerados empréstimos com bancos estrangeiros.
Como podemos denotar existe um desvirtuamento na história da independência do Brasil, como nos foi repassada nos bancos escolares. Essa herança de Portugal ainda reflete na economia brasileira nos dias atuais. Mesmo assim, o dia 7 de setembro não pode passar em branco vamos alçar nossa bandeira e pedir graças ao Altíssimo que nossa pátria seja abençoada e agradecermos as coisas boas que tivemos direito de usufruto, e que as mazelas persistentes possam ser execradas para sempre da vida e da sociedade brasileira. Ficamos a meditar: no Blog do Noblat foi publicada a seguinte notícia: “Jobim ameaçou demitir comandante do Exército se fosse desautorizado por nota”: Crise entre ministro e militares começou com lançamento do livro sobre a ditadura ‘Direito à Memória e à Verdade’
Tânia Monteiro - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ameaçou demitir o comandante do Exército, Enzo Peri, e todos os generais do Alto Comando que se juntassem em um ato de contestação de sua autoridade. A ameaça, explícita, foi feita na sexta-feira da semana passada, em Brasília, e compôs um cenário de crise em que Jobim e o Exército mediram a força política de cada uma das partes, no rastro da solenidade de lançamento do livro Direito à Memória e à Verdade, no Palácio do Planalto. Na solenidade, Jobim avisou que não admitiria ataque à publicação e, se alguém reagisse, “teria resposta”. O livro foi editado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e dá a versão da comissão especial do Ministério da Justiça para os mortos e desaparecidos do regime militar (1964-1985). O aviso era parte de um jogo político que começara a ser jogado pela manhã daquela quarta-feira, durante reunião do ministro da Defesa com o comandante interino do Exército, general Luiz Edmundo Maia Carvalho - ele substituía Enzo Peri, que estava na Argentina. Horas antes do lançamento do livro, Carvalho, que é chefe do Estado-Maior do Exército, procurou Jobim para dizer que os militares estavam insatisfeitos com a decisão de o governo fazer a solenidade no Planalto, transformando o livro em um documento oficial. O Estado apurou que a conversa começou amena. Jobim chegou a argumentar com o vice do Exército que, se os militares continuassem a reagir contra as contestações de certos grupos da esquerda à Lei da Anistia, isso poderia gerar até uma revisão da legislação. A conversa foi se alongando e ficando tensa porque o general adotou um tom de advertência para a possibilidade de os militares da ativa criticar o livro. Jobim então lhe disse que não toleraria reações e, se elas ocorressem, responderia à altura. E pediu ao general que acalmasse a tropa. A cerimônia do lançamento do livro, no Planalto, marcada para as 15h30 de 29 de agosto, só começou às 17 horas. Boa parte do atraso se deveu ao tempo gasto na negociação de Jobim com Lula para definir como iria responder de público à pressão que havia recebido pela manhã, no encontro com Carvalho. Jobim pediu autorização a Lula para discursar na solenidade. Informou o que queria dizer e como seria dito. O discurso chamaria para si a atenção dos militares, mas serviria para, ao mesmo tempo, evitar que o problema se alastrasse para o Planalto e outras áreas do governo. O recado do ministro foi dirigido especialmente a Carvalho. Ao fim da solenidade, chegou a ligar para um general gaúcho, seu conhecido, para saber como estava à reação entre os oficiais mais novos. Pediu cooperação para evitar mais problemas.
RECADO:
Para mostrar que não aceitavam o (“cala-boca”) do ministro, os generais decidiram, dois dias depois, fazer uma nota com algum tipo de manifestação pública. Ao fim da reunião, que começou às 13 horas e só terminou às 17 horas, decidiram, por consenso, que deveriam fazer um texto sem agressividade - só para marcar posição. O encontro dos 15 generais do Alto Comando, convocado por Enzo Peri, que regressara da Argentina, foi pautado por Jobim. Momentos antes do início da reunião, ele mandou um assessor ligar para o Quartel-General do Exército e avisar que não admitiria ofensas e contestação da autoridade. E, se isso ocorresse, demitiria o comandante e quem ficasse do lado dele na contestação. Depois de quatro horas de muita discussão, os militares decidiram, por unanimidade, emitir uma nota amena, mas apresentando a posição da Força sobre a Lei da Anistia. “Os fatos históricos têm diferentes interpretações dependendo da ótica de seus protagonistas”, dizia a mensagem do Alto Comando. Diante do recado de Jobim, por volta das 19 horas, o comandante do Exército decidiu submeter-lhe a nota oficial. O ministro considerou o texto “aceitável” e só trocou o tempo de um verbo. Onde estava escrito que a Lei da Anistia “produz a indispensável concórdia”, Jobim mandou escrever “produziu”. Antes de sua divulgação, o ministro ligou para Lula, leu o texto, e disse que, por ele, estava tudo bem e o episódio estava encerrado. No dia seguinte, Jobim viajou para o Haiti na companhia dos comandantes Enzo e Saito. Mas, o que sabemos que não foi bem como está explícito no blog do citado jornalista. “A mediocridade da política brasileira é mestra em criar crises. O lançamento do Livro deletério, no Palácio do Planalto, provocou mais uma delas. Tudo se encontrava na normalidade dentro das Forças Armadas, quando, para abafar o julgamento da quadrilha, que assaltou e assalta o Brasil, fabrica-se a crise. { }... Fica claro para todo o Brasil: as Forças Armadas estão vivas e não mudaram o seu pensamento na defesa da Democracia e no Combate a qualquer regime de exceção, como tentaram, em 1964. na nota do Comandante do Exército diz: “ Não há Exércitos distintos. “Ao longo da história, temos sido o mesmo Exercito de Caxias, referencia em termos de Ética e de Moral, alinhado com os legítimos anseios da sociedade”. “Estamos Vivos”.
O senhor - Ministro da Defesa está cutucando onça com vara curta. Sua posição política não é eterna e ficar ameaçando a dignidade de uma força que desde o descobrimento do Brasil vem lutando em defesa de nossa pátria, não é atitude ética e o poder não dura para sempre. Quando Lula sair em que se transformará Jobim fora ou dentro da política. Só Deus sabe. Precisamos de união e que a calmaria volte a reinar em nossa pátria tão sofrida e esculachada por políticos desonestos e ambiciosos e que os bons políticos possam trabalhar para reintegrar o Brasil na condição de pátria amada e de valores reconhecidos interno e externamente e que possamos sempre afirmar!Essa é a nossa pátria amada Brasil. Ministro Jobim perdeu uma grande oportunidade de ficar calado. O bem pede doação total para que se realize no mundo o bem de todos. Serve onde estiveres e como puderes, nos moldes da consciência tranqüila. Ajuda aos que te sustenta a moradia. Esquece os que te sugam, subtraem, enganam com promessas escusas, pois somente a Lei Divina os julgará. A cada ação corresponde uma reação e a cada Causa um efeito contrário.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE