PUXANDO A BRASA PARA A PRÓPRIA SARDINHA

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Segunda-feira, 20 de Agosto de 2018

Uma simples leitura às matérias jornalísticas estampadas em alguns dos jornais brasileiros, não é difícil de se observar certas coisas. Uma delas é a falta de capacidade de grande parte dos candidatos às eleições desse ano. E em todos os níveis dela.

Pode-se observar, por exemplo, um exercício daquilo que a sabedoria popular chama de "puxar a brasa para a própria sardinha". Ou seja, buscar o máximo que puder, as vantagens sociais, além de outras, em benefício próprio. Seja lá o que for. O negócio é garantir a sua própria sobrevivência, tirando proveito de tudo e de todos, simultaneamente.

Quase que todos os candidatos a tal pleito, não sabe e nem tem consciência do que é ser um executivo/parlamentar. Aquele que criará leis no país, bem como gerirá a coisa pública, mas em função de todos, sem exceção. Só buscam defender suas existências e a de seus apaniguados.

Nunca votei e jamais votaria em candidatos que representam uma classe específica. Seja ela profissional ou o que for. Esse, geralmente, peca pela estupidez e o desconhecimento pleno do que seja ser um parlamentar, que deve criar leis que atendam a todos, de uma forma geral, se beneficiamento de partes.

Infelizmente a população não tem essa percepção. Até porque, quando vota, o faz dessa mesma forma. Vota em candidato que promete fazer e acontecer à sua pessoa, classe ou atividade. Exclusivamente. E é dessa forma que se compõe o legislativo brasileiro, em seus três níveis de existência.

Esse ano estamos assistindo à duas performances bastante trabalhadas na composição do quadro legislativo em todo território nacional. Os evangélicos e os militares estão cerrando fileiras em muitas candidaturas, inclusive fazendo propagandas pesadas disso, querendo despertar aos que estão ligados a eles, para elegê-los aos parlamentos brasileiros. Neste caso, o estadual e o federal.

Mas a gravidade de tal situação é que pouca gente está preocupada com a qualidade de grande parte desses candidatos. O maior perigo está na tentativa de reeleição de muitos deles que já fazem parte desses mesmos parlamentos. E boa quantidade deles está comprometida com mumunhas, cambalachos e maracutaias.

Além do que muitos deles já até possuem condenação judicial, bem como estão respondendo a processos na justiça, por envolvimento, principalmente, em corrupção e roubo. Esse talvez seja o fator principal a ser observado pela população, fazendo-a observar rigorosamente o alijamento dessa gente ruim. Só nisso já se poderá observar um bom progresso na estrutura populacional brasileira.

É torcer e cruzar os dedos para que a sorte nos bafeje, para que consigamos dar início a uma profunda limpeza no parlamento brasileiro. Isso urge!

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 20/08/2018
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