Reeleja e o Brasil que você quer para o futuro, continuará sendo, este que vivemos do passado.
Reeleja e o Brasil que você quer para o futuro, continuará sendo, este que vivemos do passado.
“Aqui sai o médico e entra o político”. Palavras de Juscelino Kubitschek, ao largar a medicina, para dedicar-se a política. Anos mais tarde, outra frase impactante, “ o país crescerá cinquenta anos em cinco”. Tempos depois, perdemos este político e também o crescimento por ele almejado.
Sua visão era dar ao Brasil, novos rumos. E pôs-se a construir estradas, integrar. Contudo, num acidente de carro, o país ficou orfão de um político e seus ideais.
O lema, cinquenta anos em cinco, tinha o condão de Duque Estrada e Francisco Manuel da Silva, “És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza...”.
Porém, o hino segue, já o Brasil, continua deitado em berço esplêndido. Não espelha a grandeza de seus idealizadores, quiça de Juscelino. Lembra Carlos Drumond e agora José, e agora você? O país não cresceu, não avançou, a saúde, estradas, distribuição de terras, a sociedade e outros sonhos, continuam na imaginação de 1922 e na década de cinquenta.
Fundindo as aspirações de Juscelino Kubitschek, Duque Estrada, Francisco da Silva, Drumund e outros, “dá em que tudo isto?”. Em nada, como no Brasil tudo acabe em pizza, que a população paga. Para que mudar a qualidade de vida de uma sociedade, afinal, em time que esta ganhando, não se mexe. Pelo simples fato, um povo mais culto, exige mais direitos.
Então, caso os políticos deste país, viessem a dar saúde, cultura, trabalho, vida digna aos cidadãos, poderiam perder a galinha dos ovos de ouro. Como viveriam sem super salários auxílios, propinas, ajudas intermináveis, de custos inexistentes e outros absurdos.
E agora José, e agora você, eu, ele, nós? Vamos fazer o quê? A luz tem bandeira mais cara. A gasolina, só aumenta. Reajustar salários da população, quebram o país, aos governantes, são dignos, tendo como parâmetro, políticos de outros países. A farra parece não ter fim.
José, eu, você, ele, enfim todos, precisamos saber para onde marchar. Somos a galinha que poêm ovos de ouro, o governo saboreia a omelete, nós, a casca.
Quer cinquenta em cinco? Então não reeleja, assim os maus administradores do galinheiro, não ficaram cozinhando o galo véio. Iram todos para a mesma panela em Curitiba.
Paulo Cesar