O OLHAR DO OUTRO
Por mais que não se queira admitir, vivemos mais em prol dos outros que para nós mesmos. Estamos sempre preocupados em agradar alguém - pais, esposas, maridos, filhos, chefes no trabalho, amigos ou à sociedade. Basta relembrar de quantas e quantas vezes, escolhemos certas condutas em detrimento de outras para não chocar ou desagradar às pessoas, quando nosso desejo era fazer o contrário.
Há uma evidente confusão em se acreditar que ser feliz está relacionado à necessidade da aprovação alheia. Isso gera uma inesgotável fonte de insatisfação. Pense, por exemplo, que quem almeja poder, riqueza ou beleza, depende do outro para ser feliz, pois só existe riqueza em comparação com o outro; a beleza depende do olhar alheio, o poder precisa de alguém sem poder.
A eterna vaidade humana, só se sustenta a partir do outro. Por isso, certos homens, precisam se sentir poderosos diante dos demais. Mas, a satisfação interna provocada pelo outro tem duração limitada por ser uma consequência da admiração alheia. O cara que precisa ostentar mulheres bonitas tá sempre em busca de uma nova presa para manter o olhar sobre si; o dinheiro, nunca será o bastante; a beleza sucumbe diante da inexorabilidade do tempo que é implacável.
Quem depende de elogios constantes precisa sempre do outro para se manter num patamar de admiração que satisfaça seu ego.
Mas, viver dependendo do amor, aprovação ou admiração do outro é a chave para ser infeliz. A mulher amada pode olhar em outra direção ou os olhos do homem amado podem brilhar por outra silhueta; a admiração pode se perder de um dia para o outro e o heroísmo de hoje cai no ostracismo de amanhã.
Tentar agradar aos outros é dar importância demasiada ao exterior quando o essencial está no íntimo. Possibilita prazer momentâneo, mas apenas isso, pois, todos os dias, no apagar das luzes, por mais riqueza, beleza ou poder que se tenha, cada um estará cara a cara consigo mesmo!
E o que se dirá? Que é ou foi feliz? E, em tendo escolhido agradar aos outros, será que valeu a pena ou apenas prolongou-se as frustações mútuas? É possível fazer os outros felizes ou mesmo ser feliz quando se deixa levar ao sabor dos ventos da opinião alheia? É preciso não perder a essência em favor dos outros. Deixando de ser para si para ser pelos outros.
Crédito de imagem: Google
Há uma evidente confusão em se acreditar que ser feliz está relacionado à necessidade da aprovação alheia. Isso gera uma inesgotável fonte de insatisfação. Pense, por exemplo, que quem almeja poder, riqueza ou beleza, depende do outro para ser feliz, pois só existe riqueza em comparação com o outro; a beleza depende do olhar alheio, o poder precisa de alguém sem poder.
A eterna vaidade humana, só se sustenta a partir do outro. Por isso, certos homens, precisam se sentir poderosos diante dos demais. Mas, a satisfação interna provocada pelo outro tem duração limitada por ser uma consequência da admiração alheia. O cara que precisa ostentar mulheres bonitas tá sempre em busca de uma nova presa para manter o olhar sobre si; o dinheiro, nunca será o bastante; a beleza sucumbe diante da inexorabilidade do tempo que é implacável.
Quem depende de elogios constantes precisa sempre do outro para se manter num patamar de admiração que satisfaça seu ego.
Mas, viver dependendo do amor, aprovação ou admiração do outro é a chave para ser infeliz. A mulher amada pode olhar em outra direção ou os olhos do homem amado podem brilhar por outra silhueta; a admiração pode se perder de um dia para o outro e o heroísmo de hoje cai no ostracismo de amanhã.
Tentar agradar aos outros é dar importância demasiada ao exterior quando o essencial está no íntimo. Possibilita prazer momentâneo, mas apenas isso, pois, todos os dias, no apagar das luzes, por mais riqueza, beleza ou poder que se tenha, cada um estará cara a cara consigo mesmo!
E o que se dirá? Que é ou foi feliz? E, em tendo escolhido agradar aos outros, será que valeu a pena ou apenas prolongou-se as frustações mútuas? É possível fazer os outros felizes ou mesmo ser feliz quando se deixa levar ao sabor dos ventos da opinião alheia? É preciso não perder a essência em favor dos outros. Deixando de ser para si para ser pelos outros.
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