Indícios de tempestades
 
 
Sabe-se que o país está numa draga, isto é público e notório, mas o abismo em que nos encontramos ainda tem ventanias que nos jagam contra as paredes, fazendo-nos quebrar todas ideias de soerguimento que ainda vislumbrávamos ,quando estávamos lá em cima, ainda no penhasco.

Não me aterei aqui a dados econômicos e técnicos, pois estes  ficam disponíveis a em vários sítios virtuais e instituições de bancárias, imobiliárias e financeiras e ,quem quiser saber como a anda a economia brasileira, dá uma olhadinha em casa ,na despensa ou  na casa do vizinho do lado, sempre tem um reflexo bem presente.

Politcamente, a descrença imperou e como sabíamos era de se esperar, tantos istos e aquilo, e um mudaréu de indiciados, apontados, condenados e autodenominados “incocentes” é estarrecedora. Nada mais nos assusta o pleito eleitoral de outubro é apenas mais um indício da tempestade que ainda nos assolará, e digo, seja quem for, qual sigla for vencedora, o perdedor é a nação, o povo que trabalha e paga impostos, arcando com muitos tributos pra manter um Estado gigante, ineficaz, inoperante e ineficiente, graças a eficiência do nobres edis que sempre tão “patriotas”, na hora de votar projetos de lei, e todas benesses para seu reduto eleitoral, esquece-se da máxima, o coletivo deve ser prioridade, o individualismo barato e nefasto que só privilegia alguns grupos e interesses, não pode se sobrepor aó interesse maior. Pura balela, não só se sobrepõe, como  compõe  o cerne de votações e disputas acirradas no Congresso.

Vejamos, se esta tempestade que se avizinha ,que varrerá o país de Norte  a  Sul, deixará muitos inconformados e até alguns, quem sabe, abismados, com a falta disto e daquilo, coisas que ´so ´da uma olhadinha naquele livrinho de 1988, está ditado como Direitos do cidadão, poucos lembram, raros cobram e muitos fazem pouco caso, (haja vista, Renan Calheiros e o próprio guardião, o STF), enfim, a tempestade virá com data e hora marcada, sua chegada não está sendo notada no horizonte turvo que vivemos com este inglorioso jeitinho brasileiro, dá-se um jeito, arruma-se aqui e acolá, e deixemos do jeito que está....deixe estar, nada será como antes, tudo ficará pior, e neste pior seremos pagadores de impostos a lamentar e reclamar nas redes sociais e nada mais.

Escrever  é somente uma forma de desabafar, quem sabe as letras sobrevivam depois que a tempestade passar, pois nós cidadãos estamos no cadafalso da medicoridade política e administrativa, e com a corda no pescoço  esperando o desfecho não muito promissor.


Hastear a bandeira branca pedindo trégua, talvez seja a última salvação ou não! O tempo dirá.
 
 
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 13/08/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6417746
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