O TELEFONE
O telefone toca... Toca, toca, toca...
Atendo-o. É só ruídos... Escuto. Não sou capaz de distinguir o que ouço, além de um choro... Um choro sofrido, esquisito e, até imprevisto, pois a "voz" reconheço. Ouço minha filha Sarah, que há anos faleceu, e um arrepio percorre minha espinha... Durante dias, semanas e meses a voz passa a me atormentar.
Estou em uma mistura de êxtase e pavor; até que este me domina. Quero ver minha filha. Quando chego a esta conclusão, o telefone toca novamente e, finalmente, entendo o que minha menina quer dizer "Estou te esperando".
Um tempo depois, sinto a escuridão e encontro à luz, onde minha Sarah estende-me a mão e diz: "Estava te esperando" e partimos em direção à luz, sem mais rastros deixar.
O telefone toca... Toca, toca, toca...
Atendo-o. É só ruídos... Escuto. Não sou capaz de distinguir o que ouço, além de um choro... Um choro sofrido, esquisito e, até imprevisto, pois a "voz" reconheço. Ouço minha filha Sarah, que há anos faleceu, e um arrepio percorre minha espinha... Durante dias, semanas e meses a voz passa a me atormentar.
Estou em uma mistura de êxtase e pavor; até que este me domina. Quero ver minha filha. Quando chego a esta conclusão, o telefone toca novamente e, finalmente, entendo o que minha menina quer dizer "Estou te esperando".
Um tempo depois, sinto a escuridão e encontro à luz, onde minha Sarah estende-me a mão e diz: "Estava te esperando" e partimos em direção à luz, sem mais rastros deixar.