"ABBA"; O PAI. AFETIVIDADE.
Afetividade, o grande enlaçamento do sentimento. Pai da graça de amar, gênero do coração, porto seguro das espécies. Não há riscos de desapontamentos nascido do “Abba”.
Abba, Pai, é manifestação dos livros sagrados de origem aramaica, significa “o pai” ou “meu pai”.
“Aba, Pai”, foi o clamor de Jesus de Nazaré, O Cristo, na hora de sua morte. Evangelho de S. Marcos, 14:36. Chamou pela força de seu Pai.
É o abrigo, refúgio da certeza de estar de braços abertos o acolhimento.
A afetividade do Pai, “Abba”, está longe do culto da personalidade, tece com ardor a entrega do amor incondicional
Afeição, lacre da incondicionalidade. Ter afetividade, fundamento das entranhas, do sangue, do Aba; o Pai.
Enredo de amor sem fronteiras, translúcido de afeição que se expande, se mostra para o canto do amor que desconhece paredes, como as medievais, onde se escondiam os tesouros.
O tesouro do amor incondicional não conhece cofres nem esconderijos.
Ninguém caminha sem ter história, ninguém pode negar o registro da memória formal, nela a afeição maior, símbolo do amor que nasce da paternidade.
E disse: "Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis..."
No dogma não revelado, o Pai é o Filho, e santifica o Espírito Santo.