A miséria tanto quanto os objetivos dos sistemas econômicos revela-se contraditória. Ainda que se determine as oscilações do lucro e do salário, ainda, se exige que se determine o valor. Mas, os estudiosos não querem saber de valor variável.
A velha dialética triádica composta de tese, antítese e síntese perderá seu gran finale. Pois a dinâmica do mercado não vence os fatos consumados. E, a previsão socialista do futuro proclama o fim da história, com o fim da luta de classe e a final concretização de uma sociedade sem classes. Nada tão poético e pueril.
Enquanto os economistas afirmam o que deve ser, os socialistas afirmam o que deve ser, não é ainda. Os primeiros são defensores fiéis da religião, da autoridade e de princípios contemporâneos e conservadores da propriedade.
Os segundos, por sua vez, rejeitam a autoridade e a fé, apelando para a ciência, ainda que com uma certa religiosidade, e, um desdém pouco científico dos fatos por ambas doutrinas considerados.
Um miserável sem Deus e sem capital. Sem a identidade afetiva dos próximos. E, sem a sombra para brincar com a imaginação.
Tão miserável que é capaz de olhar para nuvens com indiferença. E, não enxergar no próximo uma nesga sequer de identidade. De propriedade ou pertencimento. Um estranho no ninho que cresce abortado pela própria natureza, mas não morre, apenas resiste. Insiste, constroi lutas, amarga derrotas e, principalmente, se alimenta de pequenas vitórias diárias. Tal como surpreender o orvalho delicadamente pousado na flor da manhã.
A velha dialética triádica composta de tese, antítese e síntese perderá seu gran finale. Pois a dinâmica do mercado não vence os fatos consumados. E, a previsão socialista do futuro proclama o fim da história, com o fim da luta de classe e a final concretização de uma sociedade sem classes. Nada tão poético e pueril.
Enquanto os economistas afirmam o que deve ser, os socialistas afirmam o que deve ser, não é ainda. Os primeiros são defensores fiéis da religião, da autoridade e de princípios contemporâneos e conservadores da propriedade.
Os segundos, por sua vez, rejeitam a autoridade e a fé, apelando para a ciência, ainda que com uma certa religiosidade, e, um desdém pouco científico dos fatos por ambas doutrinas considerados.
Um miserável sem Deus e sem capital. Sem a identidade afetiva dos próximos. E, sem a sombra para brincar com a imaginação.
Tão miserável que é capaz de olhar para nuvens com indiferença. E, não enxergar no próximo uma nesga sequer de identidade. De propriedade ou pertencimento. Um estranho no ninho que cresce abortado pela própria natureza, mas não morre, apenas resiste. Insiste, constroi lutas, amarga derrotas e, principalmente, se alimenta de pequenas vitórias diárias. Tal como surpreender o orvalho delicadamente pousado na flor da manhã.