A matriz e a filial

A matriz controlava o orçamento; não gastava mais do que a arrecadava e mantinha na despensa um estoque, para os tempos de vacas magras. Todos e todas se beneficiavam do modo que a gerente geria a matriz. As necessidades básicas, tais como a alimentação, a saúde, a moradia, a educação, entre outras, eram supridas. Sobrava até mesmo para o lazer e viagens das famílias.

Porém, a matriz sofreu um golpe da filial e foi demitida. Era uma gerente honesta, que não cometera nenhum delito. Mas a filial, bem, a filial tinha lá suas estratégias e obteve o posto com apoio de insaciáveis defensores do deus mercado. Enfim, o gerente da filial assumiu a matriz, cuja gerente deixara, além das contas em dia, uma reserva de trezentos e setenta bilhões. Até uma fabulosa dívida externa fora quitada a credores internacionais.

Em pouco tempo o novo gerente vendeu, por uma bagatela, os ativos da matriz, sob a alegação de que estes ativos eram gastos desnecessários. Fez duros cortes nos serviços essenciais. A matriz entrou em bancarrota e está falida. E agora, o que fazer?

Atenção: Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas é mera metáfora.

#LulaLivre Doravante esta hashtag estará em minhas publicações enquanto não apresentarem as provas contra Lula.