Pouco mais que humano
São breves passos na noite; não falo por não dizer. O que faz falta, falta querer. Sei pouco, um milionésimo de tudo que eu queria saber. Sei das coisas que foram feitas, das esquecidas, das por fazer. Ah, também sei de olhar e ver; penso que ingenuamente, talvez, saiba de viver.
Saber! O saber e a ignorância são duas maneiras de ser para as criaturas; ambas conservam a alma (Balzac) dos homens que se matam - e morrem - inutilmente defendendo a causa de um deus indiferente, desconstruindo-se pela verdade.
Verdade! O verossímil é pouco mais que nada. Há nada pra falar e pouco pra se entender, o não dito suplanta qualquer colocação bem feita porque está na presunção do pensamento e o pensamento humano é o cerne da questão, então eis.