Bem-vinda, crítica!
Escrever é fácil, unir letras, rabiscar...
Escrever bem é difícil, não impossível.
O primeiro passo de tantos outros é ser conciso (a) de que temos sempre o que aprender e melhorar; o segundo passo é se sentir confortável, diante de qualquer crítica que surja a respeito dos nossos erros, concernentes à escrita.
Quantos desejam ingressar nesse ofício, quase sacerdócio, mas temem se expor.
Bem no início do meu ingresso no mundo das letras um leitor de um site, onde me hospedo, até hoje... Ao ler um texto meu apressou-se em comentá-lo de forma deselegante, e pretendeu me aconselhar a ler o consagrado autor do livro O Velho e o Mar (The Old Man and the Sea) Ernest Hemingway.
A princípio fiquei arrasada! As minhas narinas se acenderam lançando faíscas. Após o lançamento dos rojões e controlada a emoção... surgiu a razão. O que me pareceu mal, causou-me o bem.
O leitor foi maldoso em sua crítica, porém, observei pontos relevantes na mesma, que não esqueci, até hoje.
Aprendi a aprender e comecei a crescer. Para isso, estudo incansavelmente; nenhuma dúvida deixo para trás... Busco esclarecimento na hora.
É sempre bom não se estender em um texto (enchendo salsichas). Jamais, misturar pronomes de tratamento: tu e você (no mesmo texto), ex: Você buscou aprender e obteve êxito, porém deves (TÚ) prosseguir no aprendizado... .
Muitas vezes, o texto é bom, o contexto maravilhoso, porém a mistura de tratamentos e pontuação inadequada (aprendo sempre), matam a obra, da mesma forma que a crítica mal direcionada enterra futuros talentos.
Devemos também, aprender a identificar gêneros literários, o que é prosa, versos, crônicas, etc.
Tudo isso, conta e acresce ao nosso ofício.
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