A Pequena Poetisa
Aí chega uma criança e me diz:
- Vô, eu preciso fazer um poema e não consigo.
Vejo o seu olhar desesperado e digo:
- Meu Amorzinho, você irá conseguir.
E comecei a explicar. Eu teria que começar a fazê-la entender o que significa um poema e disse a ela:
- Um poema é uma mentira, uma ficção, uma coisa que não é real e intertextualizei uma parte do poema de Fernando Pessoa a dizer que:
“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”
E também lhe informei o conceito do texto literário, a diferença da realidade para o sentido figurado, aproveitando para lhe apresentar duas figuras de linguagem simples que poderia utilizar: a comparação e a antítese.
A pequena Licinha de apenas 12 anos, observava todos os meus dizeres e aproveitei a sua concentração para finalizar a minha didática a fornecer a última orientação e expendi:
- Faz de Conta que a “Lua” está bem próxima de você e que você quer exaltá-la, converse com a lua a dizer-lhe palavras gostosas de ouvir, crie uma fantasia e descarregue tudo que você está sentindo neste momento em forma de versos livres e saiba que o público que ler a sua poesia terá interpretações diversas. Isto é o poder da literatura, uma arte que sempre encantou o mundo.
E veja o que saiu:
A Lua e eu
O teu reflexo é belo
Como a luz do Sol da manhã
A tua imagem me deixa perplexo
Pois nunca vi tanta beleza
É de outro mundo a vontade de tê-la
Suas marcas são tão lindas
Que fico surpreso ao vê-la
Neste dia de lua cheia
A causa da minha felicidade
É teu brilho nessa noite
Não sei de onde veio tanta serenidade
Que hoje vejo em você
Aí chega uma criança e me diz:
- Vô, eu preciso fazer um poema e não consigo.
Vejo o seu olhar desesperado e digo:
- Meu Amorzinho, você irá conseguir.
E comecei a explicar. Eu teria que começar a fazê-la entender o que significa um poema e disse a ela:
- Um poema é uma mentira, uma ficção, uma coisa que não é real e intertextualizei uma parte do poema de Fernando Pessoa a dizer que:
“O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente”
E também lhe informei o conceito do texto literário, a diferença da realidade para o sentido figurado, aproveitando para lhe apresentar duas figuras de linguagem simples que poderia utilizar: a comparação e a antítese.
A pequena Licinha de apenas 12 anos, observava todos os meus dizeres e aproveitei a sua concentração para finalizar a minha didática a fornecer a última orientação e expendi:
- Faz de Conta que a “Lua” está bem próxima de você e que você quer exaltá-la, converse com a lua a dizer-lhe palavras gostosas de ouvir, crie uma fantasia e descarregue tudo que você está sentindo neste momento em forma de versos livres e saiba que o público que ler a sua poesia terá interpretações diversas. Isto é o poder da literatura, uma arte que sempre encantou o mundo.
E veja o que saiu:
A Lua e eu
O teu reflexo é belo
Como a luz do Sol da manhã
A tua imagem me deixa perplexo
Pois nunca vi tanta beleza
É de outro mundo a vontade de tê-la
Suas marcas são tão lindas
Que fico surpreso ao vê-la
Neste dia de lua cheia
A causa da minha felicidade
É teu brilho nessa noite
Não sei de onde veio tanta serenidade
Que hoje vejo em você