Tudo que não há

Não há comida para todos. Não há escola para todos. Não há perdão e nem oportunidade para todos.

Lutamos diariamente por uma igualdade fictícia. Dói ser menos do que se esperava...

Dói ser diferente ou ser diferenciado. As circunstâncias conspiram um enredo tenebroso, nossa fatídica história está numa caligrafia indecente. A gramática conspira contra a dialética. E, a retórica ganha de roldão todos os espectadores.

Caos, angústia e incerteza é o tempero do governo atual. Lembremos que estamos em ano eleitoral.

Não reeleja ninguém. Esse é pelo menos o meu intento.

Não há democracia para todos. Alguns doidivanos acreditam no poder da ditadura, no autoritarismo e na coação absoluta sobre o povo. Alguns esquecidos das lições da história, pregam o terror como fanáticos.

Meu Deus! Estamos entregues aos laivos dos insanos? Será que não há um pouco de racionalidade e sobriedade nesse rincão?

Tomara que sim. Mas, mesmo assim, temos que lutar todos os dias, para existir liberdade e igualdade. Por existir a justiça e a democracia.

Há dignidade humana em todos. E, ouso dizer que em tudo. Pois humanizamos tudo o que tocamos com as mãos ou com corações.
GiseleLeite
Enviado por GiseleLeite em 01/08/2018
Reeditado em 01/08/2018
Código do texto: T6406834
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