MEUS MESTRES INESQUECÍVEIS
Outro dia, desabafei-me ao narrar as agruras pelo qual passei com a professora no segundo ano fundamental lá no grupo escolar Miguel Couto, de Promissão.
Mas a história não se repetiria mais. Ela foi exceção. Só boas lembranças tenho, por exemplo, de dois mestres do curso médio que alavancaram a minha vida. Muito devo a eles, ambos professores de Português.
Um deles foi o Roberto Colacino. Eles orientava a gente a fazer redações, semanalmente. Chamava atenção para os lapsos gramaticais. E incentiva publicá-las. Já pai de filhos e com boa idade, formou-se em Direito. E mudou-se para Lins onde advogou por vários anos. Foi homenageado. Batizaram uma rua com o seu nome.
Outra mestra ainda acadêmica de Letras na FAL, foi Maria Luiza. Responsável pelo grande empurrão na minha vida profissional. Aberta a inscrição para o concurso do BB na cidade, ela intimou-me a fazê-lo, afiançando de que pelo meu conhecimento seria aprovado. E o que aconteceu. Formada, casou-se com um médico e mudou para Barretos.
Naquela euforia de começo da vida profissional, até esqueci de agradecê-los, na ocasião. Anos mais tarde, procurei-os. Mas não se lembraram de mim, pessoalmente. Era tantos japoneses na escola, todos parecidos, que era difícil recordar as fisionomias de cada um, particularmente, alegaram.