FAZENDA PELA HISTÓRIA
Os Latifundiários no século XVII, e outros conviveram-se, na segunda metade, no século XVIII, o João Dias de Andrade da Fazenda Acaru de Monte Santo e o Francisco D’ ávila da Costa Torres da Fazenda Lagoa da Onça, neste município no século XIX, existiam as grandes propriedades nas Fazendas Bento e Paredão do Lou, que pertencia ao Latifundiário e Senhor de Escravos: Félix Lopes Guimarães, na época todos os trabalhos eram feitos por escravos que podiam serem encontrados na fazenda Bento e Paredão do Lou.
O autor desta matéria retornou a fazenda Bento, em 21 de Julho de 2018, e chegamos às 9h 5, da manhã de Sábado, José de Jesus Ferreira e José Antonio Campos, estiveram dentro do Cemitério Bizantino e em volta desse Cemitério, vimos Carneiras do lado de fora e quase em ruínas.
Mais o reconhecimento para esse texto, prosseguia pela fazenda Quixabeira, José Albino Andrade dos Santos nos guiou até a Fazenda Paredão do Lou. E lá podemos ver uma grande Represa e feita toda Banca de Pedras e parte foi refeita de novo em 20 de Dezembro de 1974, mais a Banca da Barragem ter sida construída por Escravos do Félix Lopes Guimarães no século XIX, quando construía Tanque.
Para as versões da oralidade a sede da Fazenda de Félix Lopes, tenha surgido na Fazenda Bento e originou-se esse nome por ter tido um escravo de Félix Lopes Guimarães, com o nome Bento, segundo informou-me, Antonio Guimarães Neto da Fazenda Barra de Monte Santo Bahia.
No Sábado, 21 de Julho de 2018, deparei-me com Elias Rodrigues Guimarães Bisneto de Félix Lopes Guimarães, no informe de Elias, o Félix Lopes tinha 8 filhos, e possuíam muitas terras da Fazenda Bento até o Paredão.
Na Fazenda Paredão do Lou aconteceu conflito de Terra nos anos de 1980, e área de terra chega a 1704 hectares, informação de Elias que nos levou até a Associação Agropastoril Comunitária de Paredão do Lou, fundada em 1985.
O nosso regresso ocorreu a tarde de Sábado 21, quando nos dirigimos a Casa de José Ribeira Guimarães, que serviu de Guia na Fazenda Bento, encontramos Tanques e os Caldeirões cercados de madeiras e com água.
Ainda encontra um Cruzeiro de madeira e visitamos ruínas de Casas e vimos vestígios de outras sem indicações, podiam ser um local habitado por Escravos de Félix Lopes Guimarães, que manteve escravos ao seu poder. E há relatos que Félix Lopes, tenha arrastado uma escrava e essa tenha morrido sob um árvore Baraúna, não identificada por descendente na Fazenda Bento. Tem um Tanque ainda existente e esse Tanque tenha sido de Félix Lopes, afirmado pelo José Ribeiro Guimarães.
O Sertão é cheio de histórias e também pertencentes as Famílias que no passado foram abastadas, agora no século XXI, continuam os latifundiários e os Minifundiários. Mais tanto nas fazendas Bento e Paredão do Lou tem os Fundos de Pastos, onde vivem caprinos e ovinos, a renda do Sertanejo que vive num lugar esquecido: mais satisfeito e atencioso com o visitante.