A TRAPALHONA
No verão de 2018, fui a Imbé. Num fim de tarde, fomos a Tramandaí. Ao aproximar-me da ponte, que une as duas praias, o encontro das águas fascinou-me. Deslumbrada com a magia da natureza, debrucei-me ”na borda”, momento em que deixei minha bolsa cair. De imediato, pensei em jogar-me n’água para recuperá-la. Que trapalhona!
O local estava cheio de anzóis. A realidade era complicada.
Um garotinho, que estava ao meu lado, afastou-se correndo. À margem do rio, pulou numa canoa e passou a remá-la fortemente. Minutos depois, devolveu-me a bolsa.
Agradeci e convidei-lhe para, em minha companhia, comer uma pizza. Em seu rosto, um lindo e carinhoso sorriso.