"Não andeis ansiosos por coisa alguma" - Filipenses 4:6
Se Deus existe, ele sabe o que dizer. Experimento ansiedade e vou de contrário a esse imperativo metafísico. Peco, portanto, todos os dias.
O pintor norueguês Edvard Munch sofreu vários episódios de ansiedade, depressão e pensamentos suicidas. O quadro acima "ansiedade" pintado em 1894 retrata através do expressionismo alemão os olhos de uma aristocracia que caminha angustiada cheia de ansiedade para algum absurdo. Talvez, esse pavor seja a consciência do próprio existir.
O filósofo existencialista Martin Heidegger no seu livro mais famoso "ser e tempo" postulou o conceito de Dasein que a grosso modo poderíamos definir como "ser- aí". Diferente das perspectivas Cartesianas, Kantianas ou Hegelianas, Heidegger entende que não existe um sujeito perante um objeto; todavia, o que há é apenas um sujeito que está só no mundo. Que se projeta, que se angústia e que move -se para a morte.
Com esse breve pano de fundo filosófico podemos pensar sobre esse quadro psicológico tão comum nos dias atuais. O absurdo gera consciência de que estar no mundo sendo apenas um ser autêntico pode torna-se libertador, mas também, angustiante e potencializador de ansiedades.
Alguns fugiriam para a metafísica outros nos diversionismos que o mundo proporciona, ou seja, se esquecem do ser e fixam sua atenção nas coisas. Vivendo segundo o próprio filósofo uma vida "não autêntica".
Os dias em que vivemos são momentos de incertezas, indubitavelmente. Não existe fuga para o efêmero da vida.
Creio que abençoados são aqueles que possuem fé. Sim fé. Peço todos os dias, portanto, para não pecar mais contra o conselho divino de não ser ansioso como diz as escrituras. Rogo não uma santidade, mas a simples graça de crer.
P.S. Escrevo sobre ansiedade ao som da 4 sinfonia de Beethoven. Não conheço ansiolítico melhor do que o próprio compositor.
Se Deus existe, ele sabe o que dizer. Experimento ansiedade e vou de contrário a esse imperativo metafísico. Peco, portanto, todos os dias.
O pintor norueguês Edvard Munch sofreu vários episódios de ansiedade, depressão e pensamentos suicidas. O quadro acima "ansiedade" pintado em 1894 retrata através do expressionismo alemão os olhos de uma aristocracia que caminha angustiada cheia de ansiedade para algum absurdo. Talvez, esse pavor seja a consciência do próprio existir.
O filósofo existencialista Martin Heidegger no seu livro mais famoso "ser e tempo" postulou o conceito de Dasein que a grosso modo poderíamos definir como "ser- aí". Diferente das perspectivas Cartesianas, Kantianas ou Hegelianas, Heidegger entende que não existe um sujeito perante um objeto; todavia, o que há é apenas um sujeito que está só no mundo. Que se projeta, que se angústia e que move -se para a morte.
Com esse breve pano de fundo filosófico podemos pensar sobre esse quadro psicológico tão comum nos dias atuais. O absurdo gera consciência de que estar no mundo sendo apenas um ser autêntico pode torna-se libertador, mas também, angustiante e potencializador de ansiedades.
Alguns fugiriam para a metafísica outros nos diversionismos que o mundo proporciona, ou seja, se esquecem do ser e fixam sua atenção nas coisas. Vivendo segundo o próprio filósofo uma vida "não autêntica".
Os dias em que vivemos são momentos de incertezas, indubitavelmente. Não existe fuga para o efêmero da vida.
Creio que abençoados são aqueles que possuem fé. Sim fé. Peço todos os dias, portanto, para não pecar mais contra o conselho divino de não ser ansioso como diz as escrituras. Rogo não uma santidade, mas a simples graça de crer.
P.S. Escrevo sobre ansiedade ao som da 4 sinfonia de Beethoven. Não conheço ansiolítico melhor do que o próprio compositor.