QUANDO EU ME CHAMAR SAUDADE.
(Nelson Cavaquinho/Guilherme de Brito).
Sei que amanhã
“Quando eu morrer
Os meus amigos vão dizer
Que eu tinha um bom coração
Alguns até hão de chorar
E querer me homenagear
Fazendo de ouro um coração
Mas depois que o tempo passar
Sei que ninguém vai se lembrar
Que eu fui embora
Por isso é que eu penso assim
Se alguém quiser fazer por mim
Que faça agora
Me dê as flores em vida
O carinho, a mão amiga,
Para aliviar meus ais.
Depois que eu me chamar saudade
Não preciso de vaidade
Quero preces e nada mais.”
Pense em uma vida sem a morte. E será uma dor insuportável, é impossível viver sem a morte. E será uma dor insuportável, uma existência insuportável, é impossível viver sem a morte. A morte define a vida, lhe dá uma certa intensidade.
Como a vida está passando continuamente, cada momento se torna precioso, se a vida fosse eterna, quem se importaria? Todos poderiam esperar pelo amanhã para sempre, então quem viverá o aqui e o agora? Mas, como no futuro há a morte, isso força você viver o aqui e o agora. Você tem que mergulhar no momento presente, tem que ir o mais fundo possível, porque ninguém sabe se o próximo minuto virá ou não.
Se você for capaz de perceber esse ritmo, estará em paz com a vida e com morte. Quando a felicidade vem, ela é bem vinda, quando a infelicidade vem ela também é bem vinda, sabendo-se que são parceiras de um mesmo jogo. Isso é algo que precisa ser continuamente relembrado.
Se você fizer disso uma lembrança fundamental, sua vida terá um sabor completamente novo: o sabor da liberdade, do desapego, o sabor do desprendimento. Você permanecerá calmo, silencioso, aceitando o que der e vier.
Pedro da Costa é Quiropata e Livre Pensador.
Promessa é dívida, ai está o texto deste amigo: O Pedro da Farmácia Pinheirinho...
Curitiba, 23 de julho de 2018- Reflexões do Cotidiano – Saul
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