ANDANÇAS PELO CEDRO QUERIDO

Só podia ser invenção da Ana Claudia, minha filhota adorada, a quem apelidei de "Princesa"desde que nasceu. Pois não é que ela, vindo

de Jundiaí para nos visitar em Belô/MG, levou-me em companhia da sua

mãe, a Dona Maria Mari, até o meu saudoso e bucólico torrão natal, no

qual eu não pisava há vários anos?...

Foi uma visita sentimental, a qual me trouxe grandes alegrias. E lá, no

Cedro, visitei todos os primos que ainda moram lá, começando pela Ma-

rinete na antiga casa do meu saudoso Padrinho Fulô e sua Judite, ele um

bombeiro hidráulico, artesão habilidoso e caçador respeitado na região.

De lá, demos umas voltas e filmamos cenas da bucólica cidadezinha,

iniciando pelo Hospital onde nasci sob os cuidados do Dr. Guilherme

Mascarenhas. Tiramos algumas fotos da bela casa dele, próxima, com o

seu magnífico jardim florido e bem cuidado, visitamos a praça da Igreja Matriz de Santo Antonio, passamos pelo "Beco da Cataplasma", aperta-

do e com alguns quartinhos, onde meu saudoso pai Constantino Rêgo

morou, tão logo chegou ao Cedro para trabalhar na fábrica de tecidos e

tocar na "Euterpe Santa Luzia", banda de música regida pelo Maestro

Zebedeu e, de quebra, jogar seu vistoso futebol no "Cedro Esporte Clu-

be", onde se notabilizou.

Almoçamos bem no restaurante "Cabana do Maquiné", compramos al-

guns doces, pequenas lembranças e retornamos a Belô, pegando um

trânsito movimentado pela BR-040.

E agora, no recesso do meu lar, revejo as fotos tiradas pela Aninha e

finalizo esta crônica, com o meu velho coração já saudoso de tudo ! ...

-o-o-o-o-o-

B.Hte., 21/07/18

RobertoRego
Enviado por RobertoRego em 21/07/2018
Reeditado em 22/07/2018
Código do texto: T6396247
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