SETE DE SETEMBRO

Mário Osny Rosa

A dois dias das festividades da proclamação da independência, quem terá coragem de cantar o hino brasileiro da Independência num momento de tanta patifaria nacional? No momento que homens públicos estão dando a sua mostra de rapinas no dinheiro público pago pelo contribuinte brasileiro.

Homens que durante uma campanha eleitoral prometeram defender os direitos dos cidadãos desse país, e hoje defendem seus direitos de continuarem com as suas falcatruas de todos os gêneros contra o povo que os elegeu e contra a própria nação.

Teriam coragem esses homens de estarem no palanque e verem o desfile, e cantarem o Hino Nacional, e o povo vendo através da mídia essas personalidades que enlamearam as casas legislativas do Brasil.

O Brasil marca nessa data a liberdade da gana tributária da Coroa do Império Português, mas hoje continua na luta contra a gana tributária do governo brasileiro, que suga a última gota de sangue dos contribuintes e mal aplica esse dinheiro em bem próprio para conquistar votos no desmando desse pobre país.

Quando realmente seremos um país livre forte independente em nossa economia, em nossa educação, em nossa produção tecnológica, em nossa produção cientifica sem sermos vitima dessa maléfica economia globalizada, que leva nossas riquezas ao um preço vil?

Só nos resta uma saída esperar por uma nova independência, e quem será o grande herói dessa façanha, ou ainda que o mesmo venha a ser gerado nesse momento levaremos muitos anos sofrendo até o dia que isso venha acontecer.

Ver e viver num país rico como o Brasil com um povo na sua maioria pobre. Nesse momento de reflexão queria saber para quem vai toda essa riqueza, ou o lucro dessa riqueza, que deveria socorrer e dar uma vida melhor ao seu povo, quem já pensou nessa hipótese?

Aqui fica um questionamento sério sobre o assunto.

Que Deus os ilumine nesse sete de setembro o nosso país, e os homens que o administram, e que passe a ter dias melhores, com uma visão mais social abragendo toda a sociedade.

São José/SC, 4 de agosto de 2.007.

morja@intergate.com.br