Não há Rimbaud
A música aciona a tecla e um mundo oculto se abre, um mundo que quase sempre ficou onde não devia, ou onde devia, mas que incomoda ainda, exemplo, quando ouço Elvis Presley não lamento por ele; choro por mim.
Há uma imensidão de acordes a nos envolver, sempre, e talvez o mais bem sacado recurso midiático seja a trilha sonora, mais importante que a imagem, que o texto, que tudo.
Aí há o tropeço no impossível, há Rimbaud - la vie est La farce à mener par tous - e isso muda tudo, altera a própria Vida que então faz sentido erguendo barricadas por aí, ao tempo.