Um passo a frente da Rainha, liberdade...

O que me irrita na concepção de comunicação moderna é essa poderosa ferramenta pronta para transformar consulta em conversa. Pode parecer pouco, mas é indício de porrada moral na moderna sociedade do impulso. Confesso que me desencanta e me desalenta a liberdade falseada da promessa. Se você não transgride consultivamente está infectado pelo grande mal da estagnação e da bobice.

Estamos vivendo na atualidade o drama consultivo. Logo quando consultamos, nossas inclinações produzem resultados vigiados, em seguida vêm a integração forçada. Ocorre a conexão que você nunca pretendeu ao grande mundo apresentado. Mas o que é isso? É o estado subterrâneo numa trama invisível. Somos imediatamente sugados para a condição interior definida como registro decifrado, acumulado, compatibilizado e por fim coligido para ser especificado. Enquanto você apenas queria consultar e ver o que bem entende. Você não queria se filiar a nada. Muito pelo contrário. Você não desejava morar na página, nem na comunidade, nem no conjunto de especificidades do sítio. Você ainda é um telemaníaco que não fracassou na atualidade e nem se misturou com a programação.

Então você calmamente precisa viver no exdrúxulo mundo das siglas. O infinito possui siglas individuais. Identidades dispostas ao reino das pesquisas e unidade das repressões. Por isso ficará fácil ligar a acusação subjetiva ao fato de lidarem muitas vezes com os mesmos registros. No fundo é como vários homens ficassem aguardando na porta da livraria o resultado obtido pelos títulos adquiridos de um cliente. Assim mesmo na livraria o cliente impassível toma o livro, folheia, lê a orelha, devolve-o para a prateleira. Pronto, está livre. Mentalmente isto será a construção de um diálogo de relação quase psicótica entre consulentes moralmente elevados á condição de infratores. Há um Hoover para cada um... Decerto.

Será fácil expurgar dierenças em sentenças baseadas na usabilidade particular da computação popularizada. Um possível e detestável golpe que vive nas dobras entre as sombras das páginas.

Você é adulto e não entende porque não criam máquinas exclusivas para adultos de verdade? Você é adulto ou se borra de medo das pesquisas que faz? Você teme o que está atrás delas? Mas afinal quem (Quem é o lateral!) lhe salvará deste direito? Você teme ser usurpado pelas pesquisas livres que fez? A emboscada tecnológica está pronta, acorde. Pense bem: Para ser um homem republicano você deverá ser um Trump e adiantar-se um passo á frente da Rainha.

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