Pátria Amada,
Cá estou eu ‘deitada em berço esplêndido’, ao ‘som do mar e a luz ‘ de tanto engodo político que é ‘gigante pela própria natureza’ banhado de águas profundas - dos escusos interesses político-partidários.
Berço, de onde não se vê que ‘a justiça e a verdade se beijam’, cuja ‘clava forte’, representada pelos seus pares adestrados, mais uma vez zomba dos ‘ filhos deste solo’ e desafia o 'nosso peito a própria morte’.
E, porque ‘fogem da luta’, não fulguras mais ‘ó Brasil’, como o ‘florão da América’ mas, antes, como o 'figurão legítimo' da corrupção institucionalizada e de cujo 'cruzeiro não resplandece’ que ‘o teu futuro espelha uma grandeza’.
E, ‘em teu formoso céu, risonho e límpido’ não há um 'impávido', um 'colosso’ á defender-te, pois já não ‘és Pátria Amada, Brasil’!
E diz-nos, também, ‘o verde-louro desta flâmula’ que teus saqueadores são legítimos representantes dos ‘filhos teus’.
Então, rogo-te, ‘Ó Pátria amada’:
- Não me enterre no ‘teu solo’ enlameado por águas purulentas á escorrer como um ‘raio vívido’ dos seios, e dos poderes, desta mãe, outrora gentil, e, hoje, sem glória.
Assim, suplico que minhas cinzas sejam jogadas no espaço sideral, longe, deste buraco negro - 'dentre outros mil' - 'dos teus bosques' já sem vida, sem flores, sem amores, sem um raio sequer de esperança a iluminar um novo BRASIL!
Cá estou eu ‘deitada em berço esplêndido’, ao ‘som do mar e a luz ‘ de tanto engodo político que é ‘gigante pela própria natureza’ banhado de águas profundas - dos escusos interesses político-partidários.
Berço, de onde não se vê que ‘a justiça e a verdade se beijam’, cuja ‘clava forte’, representada pelos seus pares adestrados, mais uma vez zomba dos ‘ filhos deste solo’ e desafia o 'nosso peito a própria morte’.
E, porque ‘fogem da luta’, não fulguras mais ‘ó Brasil’, como o ‘florão da América’ mas, antes, como o 'figurão legítimo' da corrupção institucionalizada e de cujo 'cruzeiro não resplandece’ que ‘o teu futuro espelha uma grandeza’.
E, ‘em teu formoso céu, risonho e límpido’ não há um 'impávido', um 'colosso’ á defender-te, pois já não ‘és Pátria Amada, Brasil’!
E diz-nos, também, ‘o verde-louro desta flâmula’ que teus saqueadores são legítimos representantes dos ‘filhos teus’.
Então, rogo-te, ‘Ó Pátria amada’:
- Não me enterre no ‘teu solo’ enlameado por águas purulentas á escorrer como um ‘raio vívido’ dos seios, e dos poderes, desta mãe, outrora gentil, e, hoje, sem glória.
Assim, suplico que minhas cinzas sejam jogadas no espaço sideral, longe, deste buraco negro - 'dentre outros mil' - 'dos teus bosques' já sem vida, sem flores, sem amores, sem um raio sequer de esperança a iluminar um novo BRASIL!
Assinado:
...Um filho teu!
...Um filho teu!